A pediatra Julia Ferreira fala sobre as complicações que podem surgir em casos de crianças obesas que contraem Covid-19
Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Pediatria afirmam que pacientes com obesidade possuem maior risco de desenvolver complicações da Covid-19. A obesidade grave pode dificultar a realização de exames de imagem, a respiração, a intubação traqueal e até mesmo o cuidado de enfermagem. "Todos esses fatores aumentam o risco de complicações por infecções respiratórias, como é o caso do coronavírus", explana a pediatra Julia Ferreira. "Além disso, uma parte dos pacientes tem outras comorbidades que também podem oferecer complicações à quem contrair a doença", complementa a pediatra que cita doenças como diabetes mellitus e hipertensão arterial. Daí o porquê de ser necessária uma atenção maior na prevenção da Covid-19 por parte dos pacientes com obesidade grave.
Outras preocupações sinalizadas por Julia Ferreira são o fechamento das escolas e as ordens de isolamento social que criam desafios alimentares e de atividades físicas para as crianças. "A alteração da rotina por medidas emergenciais de prevenção à saúde também traz um lado negativo e que deve ser acompanhado pelos pais. A suspensão das atividades presenciais, a predisposição ao sedentarismo, a parcela de tempo dedicada aos aparelhos eletrônicos e o consumo de alimentos industrializados e processados são elementos que favorecem a obesidade e os responsáveis têm o desafio de acompanhar os filhos e criar alternativas para que esse período seja o mais saudável possível dentro das atuais condições", alerta.
Dentre as medidas que podem ser adotadas, a pediatra sugere que os pais ou responsáveis limitem a compra de alimentos industrializados e refeições prontas, estimulem e participem de atividades físicas dentro de casa (pular corda, dançar, fazer as aulas on line que estão disponíveis no Youtube, etc.), definam horários para utilização de equipamentos eletrônicos e sigam o acompanhamento médico habitual, optando por consultas realizadas a distância, via telemedicina, de forma que a locomoção e o contato com outras pessoas sejam evitados durante esse período de quarentena. "Já o atendimento de emergência só deve ser procurado se a criança apresentar febre associada à tosse e dificuldade para respirar", alerta a pediatra.
Julia ainda ressalta a necessidade do diálogo franco com as crianças e a conscientização delas por parte dos pais. "As crianças precisam entender que não é um momento de férias. Trata-se de uma situação transitória. As atividades de rotina precisam ser realizadas mesmo que em um novo formato", frisa.
Sobre Dra. Julia Almeida Ferreira
Dra. Julia Almeida Ferreira é Gastroenterologista Pediátrica e Pediatra Geral. Graduada em Medicina pela Universidade Severino Sombra, com Residência Médica pelo Hospital Servidor Público Municipal de São Paulo. Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, em Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrologia Pediátrica (Instituto da Criança - USP) e em Gastroenterologia e Hepatologia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria. @dra_juliaferreira
Outras preocupações sinalizadas por Julia Ferreira são o fechamento das escolas e as ordens de isolamento social que criam desafios alimentares e de atividades físicas para as crianças. "A alteração da rotina por medidas emergenciais de prevenção à saúde também traz um lado negativo e que deve ser acompanhado pelos pais. A suspensão das atividades presenciais, a predisposição ao sedentarismo, a parcela de tempo dedicada aos aparelhos eletrônicos e o consumo de alimentos industrializados e processados são elementos que favorecem a obesidade e os responsáveis têm o desafio de acompanhar os filhos e criar alternativas para que esse período seja o mais saudável possível dentro das atuais condições", alerta.
Dentre as medidas que podem ser adotadas, a pediatra sugere que os pais ou responsáveis limitem a compra de alimentos industrializados e refeições prontas, estimulem e participem de atividades físicas dentro de casa (pular corda, dançar, fazer as aulas on line que estão disponíveis no Youtube, etc.), definam horários para utilização de equipamentos eletrônicos e sigam o acompanhamento médico habitual, optando por consultas realizadas a distância, via telemedicina, de forma que a locomoção e o contato com outras pessoas sejam evitados durante esse período de quarentena. "Já o atendimento de emergência só deve ser procurado se a criança apresentar febre associada à tosse e dificuldade para respirar", alerta a pediatra.
Julia ainda ressalta a necessidade do diálogo franco com as crianças e a conscientização delas por parte dos pais. "As crianças precisam entender que não é um momento de férias. Trata-se de uma situação transitória. As atividades de rotina precisam ser realizadas mesmo que em um novo formato", frisa.
Sobre Dra. Julia Almeida Ferreira
Dra. Julia Almeida Ferreira é Gastroenterologista Pediátrica e Pediatra Geral. Graduada em Medicina pela Universidade Severino Sombra, com Residência Médica pelo Hospital Servidor Público Municipal de São Paulo. Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, em Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrologia Pediátrica (Instituto da Criança - USP) e em Gastroenterologia e Hepatologia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria. @dra_juliaferreira
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