27/08/2013

Espetáculo que homenageia e fala de forma poética sobre a vida e a obra do cantor e compositor Gonzaguinha, volta a salvador para curta temporada no Teatro Jorge Amado


Foto: Reinaldo de Oliveira.

O Musical Gonzaguinha- O eterno aprendiz eterno conta a história de um dos maiores compositores e intérpretes brasileiros, em uma obra que reúne artes cênicas e música.

Com o intuito de preservar a memória desse ícone da MPB, o espetáculo, que já foi sucesso em vários palcos do país, vem agora encantar o público baiano, apresentando passagens da vida do artista, que iniciou sua trajetória na década de 60 em meio aos tropeços da ditadura militar e seguiu cantando seus amores e anseios pela vida.

Em cena sete artistas - um ator, três cantores e banda formada por teclado, percussão, baixo, bateria e violão - fazem uma reverência delicada à obra de Gonzaguinha que deixou um legado de músicas belíssimas e letras repletas de engajamento político e de amor à vida, que marcam gerações, inclusive através de grandes intérpretes como Maria Bethânia, Elis Regina, Simone, Fagner e muitos outros.

O monólogo é costurado por quatorze músicas entre xote, samba e baião, revelando aos jovens e relembrando aos seus fãs composições que entraram para a história da MPB, como Começaria Tudo Outra Vez, Explode Coração, Grito de Alerta, Diga lá, Coração e Eterno Aprendiz (O que é o que é), entre outras.

O texto é do poeta e letrista Gildes Bezerra que também escreve roteiros teatrais e de shows. A atuação do papel principal fica por conta do ator mineiro Rogério Silvestre, que com 13 anos de carreira já atuou em 26 peças e produziu 60, além de ter participações em TV e curtas-metragens. Tem direção teatral de Breno Carvalho e direção musical do cantor e compositor mineiro Rafael Toledo. A banda é composta pela baterista/percursionista Alcione Zukowski , o baixista Peter Mesquita, os cantores Oliveira e Rafael Toledo, também violonista.

As apresentações em Salvador contam com um ingrediente muito especial, a participação de artistas baianos, o tecladista Jelber Oliveira e a cantora Maira Lins, que há 6 anos apresenta-se em shows de longa temporada em bares da cidade como o Boteco Ali do Lado, o Tarrafa's e Pedra da Sereia revelando-se uma cantora de firme e particular identidade. Em 2010 fez parte do Grupo Vozes Reveladas, coral performático regido pelo Maestro Sérgio Souto. Desde 2011 vem apresentando o projeto “Às Claras”, resultado de dedicada pesquisa sobre a obra de Clara Nunes.

Ficha Técnica:

Com Rogério Silvestre

Texto: Gildes Bezerra

Direção geral: Breno Carvalho

Direção musical: Rafael Toledo

Créditos: Reinaldo de Oliveira

Serviço:

Teatro Jorge Amado

Dias: 06, 07 e 08/09

Sexta e Sábado às 20h e Domingo às 19h

Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia)

Classificação: 16 anos

Contato: 3525- 9720

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