21/06/2010

FUNCIONAMENTO DOS MUSEUS DO IPAC DURANTE O SÃO JOÃO 2010

Durante os dias 23 de 24 de junho, festejos de São João, os museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC)/SecultBA não funcionarão. Na sexta-feira, dia 25, os espaços expositivos abrirão das 14 às 18h, por causa do jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2010, marcado para 11h30. Apenas a Galeria Solar Ferrão (Pelourinho, Salvador) abrirá a partir das 10h, para que o público possa assistir à partida na exposição “Futebol Arte – A copa por outros ângulos” que, até o dia 11 de julho exibirá todos os jogos do mundial de futebol, a partir de seis vídeo-instalações.

Confira as exposições em cartaz:

Centro Cultural Solar Ferrão (Pelourinho, Salvador) – Visitação: terça a sexta, de 10 às 18h. Finais de semana e feriados, de 13 às 17h. Informações: (71) 3117 6357. On line: http://dimusbahia.wordpress.com/exposicoes/

- Sala Lina Bo Bardi: exposição Fragmentos: Artefatos Populares, o Olhar de Lina Bo bardi

- Sala Claudio Masella: exposição Panáfrica

- Galeria Solar Ferrão: Futebol Arte

Museu Tempostal (Pelourinho, Salvador) – Visitação: terça a sexta, de 10 às 18h. Finais de semana e feriados, de 13 às 17h. Informações: (71) 3117 6382. On line: http://dimusbahia.wordpress.com/exposicoes/

- Bahia – Litoral e Sertão, Arquitetura religiosa na Bahia e Pelos caminhos de Salvador

Museu da Cerâmica Udo Knoff (Pelourinho, Salvador) – Visitação: terça a sexta, de 10 às 18h. Finais de semana e feriados, de 13 às 17h. Informações: (71) 3117 6388. On line: http://dimusbahia.wordpress.com/exposicoes/

- Exposições Agdás Urbanos na Contemporaneidade e Azulejos de Udo
Museu do Palácio da Aclamação (Campo Grande, Salvador) – Visitação: terça a sexta, de 10 às 18h. Finais de semana e feriados, de 13 às 17h. Informações: (71) 3117 6150. On line: http://dimusbahia.wordpress.com/exposicoes/

- Exposição Roteiro para Visitação
Museu de Arte Moderna da Bahia (Av. Contorno, Salvador) – Visitação: terça a domingo, de 13 às 19h, e sábado, de 13 às 21h. Informações: (71) 3117 6141. On line: www.mam.ba.gov.br

- Luanda, Suave e Frenética 2 e Êxtase
Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória, Salvador) – Visitação: terça a sexta, de 14 às 19h. Finais de semana e feriados, de 14h30 às 18h30. Informações: (71) 3117 6900.

- Exposição Reencontrar José Valladares – O mestre
Palacete das Artes Rodin Bahia (Graça, Salvador) – Visitação: terça a domingo, de 10 às 18h. Informações: (71) 3117 6910. On line: http://palacetedasartesrodinbahia.blogspot.com/

- Exposição Auguste Rodin, o homem e o gênio

- Exposição Paisagens, Etc

Parque Histórico Castro Alves (Cabeceiras do Paraguaçu, Salvador) - Visitação: terça a domingo, de 09 às 12h e de 14 às 18h. Informações: (75) 3681-1102. On line: http://dimusbahia.wordpress.com/exposicoes/

- Exposição em homenagem ao poeta Castro Alves

I Festival Internacional de Contato Improvisação começa hoje (21)



O I Festival Internacional de Contato Improvisação da Bahia – EmComTato inicia uma extensa programação a partir de hoje (21), seguindo até o próximo domingo (27), com oficinas e laboratórios de Contato Improvisação, dança espontânea que une dois ou mais parceiros, baseada em um diálogo de movimentos improvisados. Salvador se insere no circuito internacional de festivais dedicados à prática de dança em Contato Improvisação, a partir do EmComTato.

Importantes nomes como Tinu Hettich (Suíça), Vanessa Cook (Inglatera) e Claudia Roemmel (Suiça) participam do festival, juntamente com o diretor artístico e também professor de dança, Hugo Leonardo (Salvador). Dia 15 de junho, uma residência artística foi iniciada com os artistas, perfomers e professores participantes, e será concluída no dia 29 do mesmo mês.

Ao todo foram ofertadas 80 vagas gratuitas, sendo 40 reservadas prioritariamente para moradores do estado da Bahia, selecionados através de currículo e carta de intenção. As jams, que acontecem todas as noites, são abertas ao público e em especial no dia 26, acontece uma performance dedicada ao público a partir das 20h.

O festival, assim como a residência artística em Contato Improvisação, foi contemplado pelo prêmio FUNARTE de Dança Klauss Vianna 2009 e conta com o apoio do Espaço Xisto Bahia e da Biblioteca Pública dos Barris. Mais informações através do endereço www.contatofestivalsalvador.blogspot.com ou pelo email contatofestivalsalvador@gmail.com.

Anahí volta ao Brasil para shows da turnê “Mi Delírio” em outubro


Shows acontecem dias 9 e 10 no Rio de Janeiro e em São Paulo

A cantora mexicana Anahí Portillo confirmou que virá ao Brasil em outubro para duas apresentações da turnê de seu disco solo, Mí Delírio, lançado em novembro do ano passado pela EMI Music. A ex-RBD se apresenta no dia 9 de outubro no Rio Vivo, no Rio de Janeiro; e no dia 10, no HSBC Brasil em São Paulo. Os dois shows fazem parte da Mí Delírio Tour Reloaded, que traz novidades aos fãs brasileiros.

Em turnê, Anahí passou por muitos países como Argentina, México, Estados Unidos, Colômbia, Venezuela, Paraguai, Uruguai, Bolívia, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Perú, Equador, Chile, Romênia, Eslovênia, Croácia, Montenegro, Polônia, Sérvia, Espanha, República Dominicana e Porto Rico, entre outros.

Sua última passagem pelo Brasil foi para divulgar o single “Mí Delírio” em agosto de 2009, quando se apresentou em formato pocket show, em Brasília, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e São Paulo. Na mesma ocasião, a cantora reuniu algumas fãs em almoços beneficentes para arrecadar fundos em combate à anorexia no Brasil (a própria cantora declarou publicamente já ter vivido esse problema). Parte da renda dos pocket shows também foi destinada à causa.

Anahí chegou ao estrelado depois de brilhar em diversas participações na televisão mexicana, entre novelas, programas e aparições especiais. Ela percorreu o mundo com grande êxito ao lado do RBD, visitando mais de 23 países, e chegaram a vender mais de 10 milhões de discos, 17 milhões de downloads, 2 milhões de ingressos e 4 milhões de DVDs.

MicroTrio é atração em noite junina no Cabaré dos Novos


Uma boa opção para quem quer começar bem a semana dos festejos juninos é o show da Banda MicroTrio. Desde o início do mês, o quarteto formado por Ivan Huol (bateria e vocal), Cinho Damatta (voz e violão), Ivan Bastos (baixo e vocal) e Sérgio Albuquerque (guitarra baiana) levanta o barro do chão do Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha (Passeio Público).

O repertório conta com o que há de mais marcante na musicalidade nordestina: clássicos de Luis Gonzaga, xote, baião, galope e forró. A apresentação acontece às terças (22/6 e 29/6), às 19h. O couvert artístico é de R$ 10.


Terças Musicais – Forró com Banda MicroTrio
Dia 22/6 e 29/6 TERÇA-FEIRA| 19h
Couvert: R$ 10,00

INSCRIÇÕES PARA EDITAL DE MUSEUS VÃO ATÉ 29 DE JUNHO

Meio milhão de reais estão disponíveis para até 15 projetos selecionados pelo edital “Apoio à Preservação, Dinamização e Difusão de Acervos Pertencentes a Instituições Museais Privadas e Comunitárias no Estado da Bahia” e as inscrições vão até o dia 29 de junho.

Uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado/Fundo de Cultura da Bahia e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), a publicação oferece três categorias: Montagem de Exposição de Longa Duração, Ações Educativas Pontuais e Ações Educativas Continuadas.

Podem inscrever projetos instituições museais privadas e comunitárias, além de pessoas jurídicas de direito privado do campo artístico-cultural e pessoas físicas. O edital está disponível no site www.ipac.ba.gov.br e as inscrições podem ser feitas na sede do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), à Rua 28 de Setembro, nº15, Centro Histórico, em Salvador, de segunda a sexta-feira, das 14 às 18h, ou enviados para a CAIXA POSTAL 5004, CEP 40.026-970, Salvador - Bahia, via correio ou serviço similar de entrega, com Aviso de Recebimento (A.R).

INFORMAÇÕES SOBRE O EDITAL: editais.ipac@ipac.ba.gov.br.
IPAC (ASTEC) – 71 3117-6492
DIMUS (NÚCLEO SISTEMA DE MUSEUS) –71 3117 6381

CAIRU TERÁ SÃO JOÃO À BEIRA MAR


Quem quer curtir o São João, fora do roteiro de badalação das grandes festas juninas e aproveitar as belezas naturais do litoral da Bahia, a melhor pedida é o São João de Cairu, a 308 km de Salvador na região do Baixo-Sul do estado.

Entre os dias 23 e 25 de junho, a sede do município e os distritos Galeão e Morro de São Paulo terá uma programação que reúne o melhor do forró pé-de-serra. Em três dias serão mais de 20h de muita música e animação.

Com o tema “Arrasta Pé na Areia”, o “Arraiá de Morro”, em Morro de São Paulo, vai contar com bandas e barracas de comidas típicas. O bom licor está garantido. A bela ilha paradisíaca também vai festejar o famoso “Arrastão do Jegue”, em que turistas e moradores se reúnem no dia 24, todos uniformizados e concentrados na primeira praia, e vão em direção a Fonte Grande com muita animação, brincadeiras e forró. Neste dia, as bandas Xote Near e Precinho do Forró agitam os forrozeiros de plantão. Um dia antes, quem comanda a festa são os grupos Chapéu de Palha, Sivirinos e Reguea Xote Pirilam. Para fechar com chave de ouro, no dia 25, Licor de Cacau e Beto Amazonas colocam todo mundo pra forrozear.

Na ilha de Galeão os toques da sanfona e da zabumba também têm o seu lugar reservado. No dia 23, Reguea Xote Pirilam, Raio da Siribrina e Precinho do Forró fazem o som. Um dia depois, Balada de Cinema, Xote Near, Novo Tom e Sivirinos balançam o povo cairuense. Já no dia 25 de junho, Mulheres Perdidas, Fábio Márcio e Coktel vão garantir o alto astral do distrito de Cairu.

O município-arquipélago de Cairu, com 26 ilhas é bastante conhecido não só pela beleza natural, como pela arquitetura colonial e pela diversidade gastronômica. Quando chega a época do São João, os apreciadores de águas cristalinas, de um rico ecossistema e do clima acolhedor vão se render ao forró na areia.
São João na praia, com tranqüilidade, boa música e belas paisagens naturais só podem ser reunidos em Cairu, que recebe no dia 23 de junho, as bandas Brilho da Noite e Precinho do Forró. E no dia 24, o show fica por conta das bandas Balada da Noite, No Dende e Novo Tom.

OFF Club reabre dia 2 de julho com mais potência, estilo e elegância



A mais tradicional e moderna boate de Salvador está de cara nova. No seu 11º ano de existência a OFF Club inova no estilo, para tornar a noite alternativa em Salvador, uma experiência inesquecível. A casa reabre dia 02 de julho com novidades que vão deixar baianos antenados e turistas, em puro êxtase. A começar pelo line up. O projeto Live Act Brasil 2010 vem na sexta, com a querida Dj Patricinha Tribal (RJ), acompanhada pelo percussionista português, Cheky. Já no dia 03 de julho, pela primeira vez em Salvador, o DJ argentino Diego Press, comanda a cabine do sábado da reabertura.

A reforma estrutural da boate ficou a cargo dos jovens arquitetos André Figueirêdo e Alex Galletti, que se inspiraram nos mais modernos clubes europeus, para transformar a OFF CLUB na casa mais charmosa da cidade, usando espelhos verticais e revestimentos nobres, bastante utilizados nos mais luxuosos hoteis da Europa, para onde a dupla viajou para pesquisar as tendências.

A casa conta ainda com a maior cabine de Dj da Bahia, com seis metros quadrados, para que as estrelas da noite coloquem muita vibração nas carrapetas, maior potência sonora, passarela com pole dance para gogos, e palco para apresentação de bandas. Além disso, o novo camarote Premium, na parte superior, será o point das verdadeiras Very Important Persons (VIP) da casa, com lounge e bar exclusivo.

A iluminação da OFF Club é um capítulo à parte. Ficou a cargo de nada menos que a já consagrada Irma Vidal, que criou um ambiente sofisticado e convidativo. Vale destacar que a assinatura da iluminadora está presente em projetos de reconhecimento nacional e internacional, como shows de Carlinhos Brown, e inúmeras peças de teatro de relevância no estado. Já a logomarca remodelada, e o material gráfico da reabertura ficou a cargo da competente equipe da agência de comunicação, Objectiva, comandada pela competente Anaiçara Góes.

Empreendedorismo – A empresária baiana Márcia Franco, 51 anos - sendo 15 deles dedicados à noite soteropolitana - inova mais uma vez no mercado de entretenimento na capital baiana. No comando da boate OFF CLUB já se vão 11 anos de sucesso, atitude e coragem.

Márcia Franco é conhecida no meio GLS como a “Rainha da Noite”, também por conta do grande carisma com seu público. Ela conhece cada um dos seus clientes, e guarda consigo inúmeras histórias de vida desses clientes/amigos, que se sentem seguros no ambiente que é a OFF CLUB. O espírito empreendedor de Márcia Franco, a leva a investir constatatemente na casa.

Ela própria acompanha cada detalhe desde logístico, da abertura até fechamento da boate, chegando muitas vezes a atender pessoalmente seus clientes no bar.



Serviço:
O que: Reinauguração da OFF CLUB
Quando: Dia 02 de julho de 2010
Onde: Boate OFF CLUB - Rua Dias D’Ávila, nº 33 - Barra Salvador/Bahia
Por que? O espaço realiza no mês de junho uma grande reforma estrutural e de estilo.

Programação reabertura:
02 de julho – Live Act Brasil – Dj Patricinha Tribal (RJ) e Percussionista Português ao vivo) Cheky. Djs locais: Dj J.R.S, Dj Mauzz e Dj Oliver Jack.
03 de julho – Dj Argentino Diego Press (House). Locais: Dj Renata Dias (Divas Deluxe) e Dj Andre ycing (residente).

Informação geral: Abertura 0h, valores: R$ 30,00 / R$ 40,00 (Camarote Premium).

17/06/2010

CURSO DE ESCULTURA

ESPETÁCULO BANQUETE - DIA 28 DE JUNHO, ÀS 18H, EM SALVADOR, NO TEATRO DE ESTÁDIO ERGUIDO EM ONDINA PARA AS DIONISÍACAS 2010.



ENTRADA GRATUITA COM DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE 1 KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL, BRINQUEDOS E FLORES.
É o clássico diálogo de Platão virado bori a Eros pelo Oficina.

...Agatão, grande ator grego, acaba de encenar as Bacantes no Teatro de Estádio e recebe seus convivas para um Banquete regado de vinho em sua casa onde vão cantar o Amor, Eros.

Texto muito conhecido da psicanálise e filosofia mundiais foi recriado pelo Oficina e traz para a cena entidades míticas como Zeus, Hera, Eros, a deusa Embriaguez, Pênia, Jesus e Fidel Castro.



É a peça de encerramento das Dionisíacas 2010, a catarse em festa, mas principalmente a invenção de um jogo para lá do normal para que todos possam beber sabedoria na insânia.
A transversão do texto por José Celso Martinez Corrêa começou em março de 2009 depois do convite do festival Queer, em Zagreb na Croácia para onde foram seis integrantes do grupo realizar com sérvios e croatas “Gozba”, o Banquete em ensaio aberto no dia 10 de maio.

O trabalho lá tornou-se missão de descatequização “a mensagem toda do espetáculo foi formada durante os ensaios, com os atores, seguindo suas emoções e reações. Nos olhos deles e nas palavras explicitadas eu pude reconhecer o medo, relacionado à homofobia, na sociedade croata, que hoje ocupa o lugar que era do nazismo e do stalinismo.” disse o diretor a jornal croata.



Depois o grupo partiu para a Grécia e abriu caminhos para a realização das Bacantes no teatro de Epidauro em 2010.

Ao voltar Zé Celso trabalhou mais sobre o texto e depois de quatro leituras, o grupo levantou a encenação, trabalhando principalmente sobre a interpretação do texto tornado “phala” em versos musicados.



Estreou em 24 de junho de 2009 na pista do Oficina transformada em chão de camas para o encontro dos banqueteiros que reunidos na casa do poeta Agatão, recém chegado da vitória com Bacantes nas Dionísiacas, mas ainda na ressaca do banquete anterior, decidem por outro jogo: dar a Eros, cada um, um canto – e assim beber menos.

Entre eles estão personagens históricas de 2500 anos atrás, o poeta Agatão feito por Marcelo Drummond, Aristófanes, o comediógrafo de As Nuvens, interpretado por Dias Paes, o médico Erixímaco, por Anthero Montenegro, a filósofa Diotima por Camila Mota, Sócrates, personagem principal através da qual Platão constrói todos seus diálogos, interpretado por José Celso, Heráclito, o filósofo, e personagens da mitologia grega, que originalmente surgem apenas nos discursos proferidos mas estão incorporados na versão do Oficina: Orpheu e Eurídice em seu caminho para o Hades; os Andróginos que partidos pelo raio de Zeus tornam-se homem e mulher na encenação ritual do mito de surgimento dos gêneros a partir dos transgêneros; e Eros, nascido do pai Poros e da mãe Penia, a Necessidade, cujo parto é encenado; além de Jesus e Iemanjá....

ESPETÁCULO TANIKO, O RITO DO VALE. DIA 25 DE JUNHO, ÀS 20H, EM SALVADOR, NO TEATRO DE ESTÁDIO ERGUIDO EM ONDINA PARA AS DIONISÍACAS 2010



ENTRADA GRATUITA COM DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE 1 KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL, BRINQUEDOS E FLORES.

Peça da Companhia de Zeami (1363 a 1443), ator, compositor, diretor, dramaturgo, dançarino, filósofo, grande Criador do Teatro Nô, o Shakespare Japonês.
Encena a viagem iniciática dos Yamabuchi peregrinos em busca de remédio para a mãe do aprendiz Cogata que os acompanha. É um espetáculo-culto de meditação espacial e atuação teat®al. Com Taniko é trabalhada a própria viagem dentro do Budismo e na recriação do Oficina o Nô Bossa Nova Tranzênico.

O Nô é um culto como o Candomblé ou a missa e se realiza como Cerimônia Sagrada, da mesma forma como faz João Gilberto sagrando o que canta. Assim, a Bossa Nova, nesta peça revela-se influenciada não somente pelo Jazz, mas também pelo Zen Budismo. Nem deve ser por outra razão que João Gilberto ama e é tão amado no Japão, onde depois do Carnegie Hall em Nova York, vai dar seu Show dos 50 anos da Bossa Nova. O musical traz ao Yoga, o rebolado da Bossa Nova e passa como uma Meditação teatralizada, em que o público sai em Catarsis pela Luz emanada do BUDA BUNDO.



No barco vem o menino KOGATA. Arrisca-se ao deixar a mãe doente no Japão, a seguir com o Mestre e os mochileiros, para o Brasil, sabendo da existência da GRANDE LEI que estabelece que quem nesta VIAGEM INICIÁTICA for tomado de um grande cansaço, ou ficar doente, tem de estar de acordo em dizer aos companheiros que sigam em frente e o deixem no caminho. O KOGATA é vencido pelo cansaço, na Longa Viagem, quando o barco encalha na ilha de Inhatú Mirim em Florianópolis. Esta parada forçada é o lugar escolhido pelo desconhecido para a Tragédia acontecer.

O Menino KOGATA atira-se aos braços do Mestre e revela não estar mais aguentando o cansaço da Viagem. O Mestre inquieta-se e procura acalmar o Menino. O TSURI, Segundo Mestre, e os Iamabuchis ouvem o Menino fazer esta confissão e entristecidos decidem praticar com ele o “RITO DO MAR”, deixando-o abandonado no Mar, de Acordo com a Grande Lei. Mas o Cogata diz Não. Exige que o comam, e depois o joguem morto no mar, pois não quer morrer só, no Oceano.



Os Iamabuchis cumprem o Rito apesar do Mestre tentar impedir. Depois do feito, o Mestre apaixonado pelo discípulo, não quer mais seguir a viagem e pede para ser submetido ao “RITO DO MAR”. Os Iamabuchis desesperados não sabem mais o que fazer e ficam paralisados na embarcação, esperando a Morte. Mas o Mestre diante do desespero de todos, concorda em continuar a Viagem, se a Grande Lei for transmudada em: “NÃO SE MATA O QUE SE AMA”.



Invoca o Poder de Zeame, o criador do Nô para inspirá-los no que fazer, para ter de volta o Menino KOGATA. Zeame surge, e incita-os a continuar até o Porto dos Santos onde o Marinheiro Negro da Embarcação, que queima nas Fornalhas do Navio, virará BUDA BUNDO e trará o Menino de volta, num Rito de Teatro de Candomblé.
Eles seguem viagem, chegam ao tão esperado Porto de Santos e encontram-se com CACILDA ARIADNE LULU, que dá a eles o fio do LABRYNTRO pra encontrar o BUDA BUNDO no Terreiro do Fundo do Mundo. Com seu fio em Caracol vão percorrendo o Labryntro até encontrar o BUDA BUNDO, que invoca o demônio GINGAKÚ e tira o Menino do Mar. O iogui brasileiro São João Gilberto é invocado no Canto de retorno do Kogata à vida.

ESPETÁCULO - ESTRELA BRAZYLEIRA A VAGAR – CACILDA!!



ENTRADA GRATUITA COM DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE 1 KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL, BRINQUEDOS E FLORES.

Segunda parte da maxi-série teatral sobre a vida-obra da grande atriz Cacilda Becker. Estreou no Rio de Janeiro em setembro de 2009 e é a criação mais recente da Companhia. Traz na sua dramaturgia a ascenção de Cacilda no teatro dos anos 40 entre os grandes artistas da época, Grande Othelo, Ziembinski, Maria Jacinta, Raul Roulien, Jorge Amado, precursores de um teatro, música, maneira de filmar, de ver e sentir que juntou o apolíneo e o dionisíaco mas mantinha o teatro ainda nos bastidores, nas bambolinas e cortinas pretas. A criação do Oficina traz tudo isso para a pista e abre a vida-obra de artista no Teatro de Estádio.



Em Cacilda!! a atriz vive no Rio vagando sem destino certo pelo Teatro Brazyleiro. Circula pelo Copacabana Palace e Cassino da Urca, bem como em Companhias Teatrais da década de 40 e no cinema brasileiro em sua primeira fase de ouro com Raul Roulien e Grande Othelo. Cacilda continua raptada pelo Deus da Morte, e os mortais do Teatro Oficina e seu público vão novamente ali, no centro das paixões e do tormento, plantar e cultivar, em um novo ciclo para trazer de novo fertilidade à terra.

Dessa vez no país das maravilhas da Copacabana dos anos 40, com o glamour dos cassinos e os frenesis das estréias da vida toda, das primeiras rosas. Contracenando com Ziembinski, Grande Othelo, Johnny Drake, Paschoal Carlo Magno, Raul Roulien, Bibi Ferreira, Maria Della Costa, Sérgio Cardoso e muitas outras grandes personagens dos anos 40 no Brasil. A pista, cheia de gente, sonhos, músicas e muita esperteza artística na apresentação de ESTRELA BRAZYLEIRA A VAGAR –CACILDA!!, segunda parte da maxi-série teatral de 4 capítulos, escrita e dirigida por José Celso Martinez Correa e Marcelo Drummond.



CACILDA!!, ou Cacilda 2 – são duas as exclamações, dois suspiros dos quatro que compõem a maxisérie – o novo espetáculo da Cia Teatro Oficina Uzyna Uzona faz curtíssima temporada de estréia no Rio de Janeiro, a partir de 5 de setembro de 2009, no Teatro Tom Jobim, dentro do Jardim Botânico e, em outubro, entra em cartaz no Teatro Oficina, na sede da companhia em São Paulo.

Cacilda Becker é o fio de Ariadne que traz para a cena a história do teatro, música e cinema de uma década de guerra, glamour e da criação do Teatro Brasileiro Moderno. Ao rever a primeira fase da atriz, entre 1940 e 1947, encontramos uma Cacilda que revela-se uma escritora extraordinária, uma filósofa precoce do Teatro.

Esse passeio pela década de 40 em Cacilda!! é cantado pelo Uzyna Uzona em múltiplas camadas da realidade braisleira e da atriz. Assim a vida de Cacilda Becker e suas atuações no teatro e no cinema misturam-se. Ela casa-se em Aparecida do Norte, ao mesmo tempo em que encena Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues e vive seus quiproquós pessoas na cena de Sururu em Sociedade.

Sua entrada nos palcos é a da jovem recém chegada na Capital do Brasil, vinda de Santos, onde era bailarina precoce, aos dezoito anos. Cacilda começa no TEB Teatro do Estudante do Brasil, fundado por Pascoal Carlos Magno, que encenava Shakespeare. Quando ela chega, oTEB está iniciando nova direção, de Maria Jacinta, que optou por montar textos modernos com os jovens atores. Cacilda estréia na peça 3200m de Altitude de Julien Luchaire, e seus colegas de TEB são Sonia Oiticica e Maria Clara Machado, entre outros.



Depois dessa experiência é indicada pra trabalhar com Dulcina de Moraes, mas recusa, e vai para a Cia de Raul Roulien, o galã brasileiro de Flying Down to Rio, filme de Hollywood com Fred Astaire e Gigers Rogers. Cacilda está encantada pela liberdade da capital carioca, pelos palcos, o Cassino Copacabana, o Cassino da Urca. É década de 40 e a entrada da cultura norte americana no país em plena época da política de boa vizinhança. Bandas e mais bandas chegam ao país, Disney lança Alô Amigos imortalizando o encontro animado de Zé Carioca e Pato Donald. Getúlio Vargas assina um decreto e cria a CIDADE CINEMA, 1º plano de implantação de uma indústria do Cinema Brasileiro.

Além dos americanos muitos artistas europeus chegam ao Brasil fugindo da Segunda Guerra. E Cacilda contracena com tudo isso. É a protagonista deste espetáculo: filma ao lado de Grande Othelo, é dirigida por Ziembinski, por Willy Keller, tem uma experiência na Cia de Bibi Ferreira, trabalha no Rádio com Jean Sablon. Se encanta e desencanta com seu trabalho, chega a desistir, mas Sérgio Cardoso a traz de volta aos palcos pra fazer Gertrudes, a mãe de Hamlet...

ESPETÁCULO - BACANTES - DIA 27 DE JUNHO, ÀS 18H, EM SALVADOR, NO TEATRO DE ESTÁDIO ERGUIDO EM ONDINA PARA AS DIONISÍACAS 2010.



ENTRADA GRATUITA COM DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE 1 KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL, BRINQUEDOS E FLORES.



A última tragédia grega conhecida, Bakxai (406 a.c.) de Eurípedes, BACANTES. Reconstitui o ritual de... origem do teatro em 25 cantos e 5 episódios, com música composta por José Celso Martinez Corrêa.

É a chegada do deus Dionysios, deus do teatro, do vinho, do carnaval, filho de Zeus e da mortal Semelle, em sua cidade natal, TebaSP, que não o reconhece como deus.



Seduzidos por esse deus que acabou de chegar, o governador Kadmos, suas filhas Agave, Autonoe, Ino e “tudo quanto é mulher da Cadméia” vão pro morro, pra participar da festa de Dionysios.

Penteu, neto do governador, agora presidente de TebaSP, manda cortar, não oferece nada para os ritos da nova religião dionizíaca, e por isso acaba caindo na tragédia provocada por Dionysios e perdendo a cabeça na festa pelas mãos da mãe Agave.
BACANTES é a peça que inspirou a atual arquitetura do Oficina, dos arquitetos Lina Bo Bardi e Edson Elito. O teatro tem no seu conjunto uma fonte, um jardim, um teto-móvel que se abre para o céu de São Paulo e uma pista ladeada de arquibancadas.



Apresentada para 2.600 espectadores em Riberão Preto, BACANTES foi em 1995, a grande atração do Festival de Teatro Grego dessa cidade do Estado de São Paulo. No ano seguinte, no festival internacional de teatro no Rio de Janeiro, Rio Cena Contemporânea, a montagem do Teatro Oficina, foi considerada o acontecimento cultural do ano na cidade. Em São Paulo a peça permaneceu em cartaz durante seis meses em 1996. Suas três únicas apresentações em Salvador, num circo montado no Museu de Arte Moderna da Bahia, atraiu mais de 3.500 espectadores, numa festa de delirante alegria...