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13/04/2011

Projeto da FUNCEB apresenta a Mostra Baiana de Grupos Residentes no Espaço Xisto, Cine Teatro Solar Boa Vista e Centro Cultural Plataforma



No mês em que se comemora o Dia Internacional da Dança (29 de abril), a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), realiza o Abril da Dança, que surge com a proposta de potencializar as ações realizadas por grupos e artistas de dança que atuam em três centros de cultura administrados pela Fundação em Salvador.

Assim, entre os dias 12 e 30 de abril, o Espaço Xisto Bahia (Barris), o Cine Teatro Solar Boa Vista (Engenho Velho de Brotas) e o Centro Cultural Plataforma vão sediar a Mostra Baiana de Grupos Residentes, com a participação de 10 coletivos que residem nestes espaços.

Dentro do projeto, espetáculos e atividades formativas, gratuitos ou a preços populares, vão apresentar produções contemporâneas da dança da capital baiana, numa ação de valorização do artista e de formação de plateia.

Cada grupo participante vai realizar três atividades, entre apresentações artísticas, oficinas, bate-papos ou palestras, sendo uma delas no local onde regularmente atua, e as outras duas nos demais centros envolvidos.

A ideia é também favorecer o intercâmbio entre os artistas e os diferentes espaços de atuação, ampliando a visibilidade dos trabalhos já realizados e capitalizando novos públicos e potenciais apoiadores para os projetos.

Toda a grade do Abril da Dança integra o programa Cessão de Pauta Gratuita, que visa a ampliar o acesso dos artistas e produtores aos espaços culturais geridos pelo Estado, bem como dinamizar sua programação.

Para o mês da dança, além da isenção de cobrança, será concedida ajuda de custo no valor de R$ 1,5 mil para os espetáculos envolvidos, além de verba para criação e confecção de material de divulgação, registro em foto das atividades e impostos necessários. Toda renda da bilheteria é ainda revertida para os artistas.

“A ideia é que todos os envolvidos ganhem com esta proposta. Os centros culturais recebem em dinamização de programação e também em gestão; os artistas desenvolvem seus trabalhos em espaços propícios e o Estado realiza políticas públicas que tendem a atender a uma demanda crescente da sociedade, aprimorando os programas de incentivo e de formação artística.

É importante pensar na residência não só como uma simples ocupação, mas como uma possibilidade de troca entre os artistas que permita um ganho ainda maior para o público”, afirma Alexandre Molina, diretor de Dança da FUNCEB.



RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

A residência artística tem se mostrado, em todo o Brasil, como um eficiente meio de fortalecimento das redes produtivas e importante alvo das políticas públicas para as artes cênicas.

Nos últimos anos, diversos grupos e artistas da dança buscam apoio dos espaços culturais no sentido de ter suas atividades artísticas acolhidas, com um local adequado para a realização de ensaios, reuniões e demais atividades de caráter organizativo e estruturante.

Sendo assim, a partir de uma nova reformulação no cenário cultural, de um novo entendimento do conceito de cultura e da relevância quanto à questão da diversidade cultural, os centros culturais da FUNCEB têm oferecido possibilidades para receber estes grupos, numa proposição de gestão colaborativa, com vistas a ampliar as ações e facilitar o acesso das comunidades às atividades desenvolvidas por eles.

“Penso que a residência artística em espaços públicos se faz especialmente importante em dois aspectos: proporciona a dinamização da programação do espaço, transformando o equipamento cultural num mecanismo de capacitação que contribui para o desenvolvimento do artista; e favorece uma relação mais próxima entre o artista e o Estado”, fundamenta Kátia Costa, coordenadora do Espaço Xisto, que abriga diversos grupos e artistas residentes temporários e permanentes. “O ambiente é agradável e tudo é feito com bastante transparência e objetividade.

Além de ser muita gente, são muitas ideias e questionamentos, por isso discutimos horários e tempo das atividades com os interessados em ocupar as salas, preenchemos um mapa que fica disponível para visualização de todos, e vamos negociando”, revela Kátia.

Entre os ocupantes temporários do Xisto, está o Grupo X de Improvisação em Dança, parceiro desde 2008, que promove diversas atividades e atualmente ocupa o local todas as segundas-feiras.

Edu Oliveira, um dos oito integrantes do grupo, vê o Xisto como um espaço organizado que colabora para os trabalhos desenvolvidos pelos artistas. “O principal desta relação é a abertura e a disponibilidade que o espaço tem para receber os artistas.

Sempre procuramos o Xisto porque em Salvador é difícil encontrar um local adequado capaz de nos acolher. Mesmo em momentos complicados, como quando estava em reforma, o Xisto sempre nos oferece um local para ensaiar”, resume Edu.

Assim como o Xisto, o Cine-Teatro Solar Boa Vista também possui grupos residentes. É o caso da Rumpilé Cia. de Dança, presente na história do Solar desde 2003 com o projeto População Cultural da FUNCEB, tendo firmado residência a partir de 2008 com a transformação do local em um Ponto de Cultura.



Desde então, trabalha no sentido de ampliar o acesso da população ao teatro e, principalmente, de oportunizar aos artistas brotados da comunidade a formação em dança. Silvia Rita, diretora e coreógrafa da Rumpilé, atualmente com 10 integrantes, acredita que a residência é um grande ganho para os artistas, para a população e também para o centro de cultura.

“O processo é bom e poderia ser ampliado, pois o Solar é um espaço bacana e necessita de novos olhares incentivando esta proposta. Além de oferecer mecanismos para que os artistas desenvolvam seus trabalhos, facilita a mudança de pensamento da comunidade que, através dos shows, espetáculos e apresentações, passou a frequentar o Solar”, constata Rita.

Já o Centro Cultural Plataforma abriga, desde 2008, o Grupo Cultural Herdeiros de Angola. “Levar a cultura para a comunidade e trazer as pessoas para o teatro.

Essa é a nossa função como mobilizadores culturais residentes, somente realizada por meio da parceria entre os Herdeiros, o Centro Cultural Plataforma, as escolas e a comunidade”, defende Maria Nauzina dos Santos, coordenadora do grupo, que é formado por mais de 100 pessoas – entre alunos de escolas públicas e moradores do Subúrbio Ferroviário – e promove, gratuitamente, oficinas de teatro e de dança para jovens e adolescentes, atividades de incentivo à leitura para o público infantil e também aulas de alongamento para a terceira idade.

03/03/2011

Tonho Matéria grava DVD durante apresentação no trio do Carnaval Pipoca 2011 e promete contagiar o folião do Centro

Neguinho do Samba será homenageado pelo cantor que grava DVD em show inédito que será apresentado no trio do Carnaval Pipoca, na segunda (07), 12h30.

O rufar dos tambores irão ecoar por todo o Centro de Salvador a partir das 12h30 do dia 07 de março, segunda-feira de carnaval. Apresentando especialmente o show “Tambores da Afrologia no Carnaval da Bahia”, o cantor Tonho Matéria é uma das atrações do Carnaval Pipoca 2011, programa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), que oferece gratuitamente programação para os foliões do carnaval da cidade.

No show que apresentará em cima do trio elétrico, Tonho Matéria propõe trazer ao público as sensações e efeitos da sonoridade da percussão.

Uma das canções apresentadas presta homenagem a Neguinho do Samba, músico falecido em 2009, responsável pela divulgação do samba-reggae em todo o mundo. A música se chama “Neguinho do Samba-Reggae” e já faz parte da trilha sonora de documentário realizado pela TVE.

Tonho Matéria tem grande expectativa em sua passagem pelas ruas do Centro de Salvador: “Vamos gravar um DVD durante o desfile. Captaremos imagens para o DVD que trará alguns convidados como o Bloco da Capoeira”.

O Bloco da Capoeira, como o nome sugere, é basicamente composto por capoeiristas e percussionistas e faz parte do Carnaval Ouro Negro, outro projeto da SecultBA.

O artista declarou que quer ver o público participando do Carnaval de rua e prestigiando sua apresentação. Tonho se dedica a divulgar, inclusive através das mídias sociais, um pouco do que poderá ser visto em seu show. Segundo o cantor, ´o folião do Carnaval de Salvador não perde por esperar´.

19/01/2011

Exposição ‘De Novo o Centro – A História do Brasil Vive Aqui’ fica em cartaz até 31/01

A exposição que exibe as fotos vencedoras do concurso de fotografias ‘De Novo o Centro – A História do Brasil Vive Aqui’ foi prorrogada e permanece no Palácio Rio Branco até o dia 31 de janeiro. A mostra conta com 24 imagens sobre o CAS.

Manifestações populares, belas paisagens da Baía de Todos os Santos e elementos arquitetônicos. Estes são alguns dos temas que ilustram as imagens apresentadas na exposição De Novo o Centro – A História do Brasil Vive Aqui, prorrogada até o dia 31 de janeiro.

Instalada no Palácio Rio Branco, a exposição, que é resultado da seleção das fotos vencedoras do concurso de fotografias De Novo o Centro – A História do Brasil Vive Aqui, conta com 24 imagens que destacam o patrimônio histórico, cultural e artístico e que traduzem o caráter peculiar do Centro Antigo de Salvador (CAS).

Com patrocínio da CAIXA e realização da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), em parceria com o Instituto Casa da Photographia, a exposição pode ser conferida no mesmo horário de visitação do Palácio: de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e sábados e domingos, das 13h às 18h.

SERVIÇO

O QUÊ: Exposição De Novo o Centro – A História do Brasil Vive Aqui.
QUANDO: De terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados e domingos, das 13h às 18h - até 31 de janeiro.
ONDE: Palácio Rio Branco, Praça Thomé de Souza.

17/01/2011

Mais de 35 mil pessoas já visitaram a exposição do Centro Antigo

“Centro Antigo de Salvador – A História do Brasil Vive Aqui” apresenta de forma lúdica e interativa as propostas do Plano para reabilitar o Centro Antigo de Salvador (CAS). Multicolorida, a exposição impressiona visitantes e fica aberta até o final de fevereiro.

Em pouco mais de sete meses, a exposição Centro Antigo de Salvador – A História do Brasil Vive Aqui já atraiu mais de 35 mil visitantes. Crianças, jovens e adultos, todos ficam encantados com a riqueza de informação e de imagens que são apresentadas, de forma lúdica e interativa, sobre o coração da capital baiana e também sobre o Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador.

A mostra reúne, além de maquetes de projetos para a habitação no CAS e do projeto vencedor para a reforma do Teatro Castro Alves, telas LCD sensíveis ao toque, mosaicos de imagens captadas em toda a região, e mapa de investimentos para a área.

Uma novidade, instalada recentemente, vem atraindo a atenção de quem visita o local. Trata-se de um caleidoscópio gigante, que apresenta depoimentos de quem já conferiu a exposição e que reforça, ainda mais, o caráter interativo que o Centro Antigo de Salvador – A História do Brasil Vive Aqui possui.

Impressionada com a junção entre história e modernidade, Ana Patrícia, 33 anos, professora da Rede Estadual de Ensino, conta que gostaria de trazer seus alunos para uma visita à mostra. “Há muito tempo Salvador merecia uma exposição como esta. Os painés interativos são ótimos e nos permitem acessar as informações de maneira objetiva e rápida. A vontade que dá é nunca mais sair daqui”, brinca a professora.

O Escritório de Referência do Centro Antigo de Salvador (Ercas), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, foi responsável por coordenar a elaboração do Plano. Beatriz Lima, Coordenadora Geral do Escritório, lembra que baianos e turistas podem visitar a mostra até o final de fevereiro. “A exposição é uma chance única para descobrir os tesouros escondidos no CAS. Quem ainda não conferiu, não pode perder a oportunidade”, lembra Beatriz.

SERVIÇO

O QUÊ: Exposição Centro Antigo de Salvador – A História do Brasil Vive Aqui.
QUANDO: Terça a sexta-feira (9h às 18h) e sábados e domingos (13h às 18h) – até 28 de fevereiro.
ONDE: Palácio Rio Branco, Praça Thomé de Souza.

06/12/2010

Hoje é Dia de Esquina no Pelô levou oito performances artísticas para as ruas do Centro Histórico

Na programação muita música, arte e cultura gratuita foi oferecida aos que transitavam pelas ruas do Pelourinho.

Por mais de uma hora as ruas do pelourinho foram tomadas por uma variedade de sons, cores e gestos. Quem esteve no centro histórico durante a noite da última quinta-feira (11) pôde desfrutar de um leque artístico cultural de atrações simultâneas para todos os gostos.

Foi o projeto Hoje É Dia de Esquina no Pelô, promovido pelo Governo do Estado da Bahia, através do Programa Pelourinho Cultural, ligado à Secretaria de Cultura e ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). A Coordenadora geral do evento, Cassia Cardoso, disse que o dia foi especial, pois a iniciativa levou as ruas do Pelô um público e atrações que habitualmente não se vêem no Centro Histórico.

No Largo do Pelourinho, o grupo Pirigulino Babilake atraiu a atenção de visitantes e os já adeptos da banda que aproveitaram para cantar e dançar ao ritmo das músicas já conhecidas. Com um som influenciado pelas referências de ritmos já conhecidos, o grupo constrói canções próprias com muita harmonia poética e personalidade.

Presente no público, as irmãs Carol e Priscila Simas declararam ser admiradoras da banda há muito tempo. “O som que eles fazem é da terra, eles tem o dom de pegar vários ritmos conhecidos e fazem letras inovadoras”, expressou Priscila entre um balanço e outro, embalada pela música “Cais”, de autoria do grupo, sua preferida.
A esquina da Rua das Laranjeiras se transformou em um verdadeiro circo sem tenda onde a atração principal foi o Malabares & Cia.

A apresentação do grupo levou a magia circense e envolveu quem passava pelas esquinas do Pelourinho, garantindo a alegria e gargalhadas do público infantil presente.

Sentada e atenta a todas as peripécias dos palhaços, enquanto sua avó atendia no restaurante ao lado, a pequena Amanda Nogueira, 6 anos, demonstrava com risos o quanto se divertia durante o espetáculo. O palhaço Zédi Espeto destacou a importância do projeto para a companhia. “É muito bacana iniciativas como esta que valorizam a arte de rua”.

Ele explica que, para a ocasião, o grupo construiu um espetáculo especial. Denominado “Um quarto de meia banda inteira”, o espetáculo reuniu números que eles fazem na rua, como também algumas das experiências de cada um dos quatro artistas da trupe – Igor Caxambó, Didi Siriguela, Carla Miranda, Mab Cardoso.

Para enriquecer a diversidade cultural da noite, o samba de roda com a forte e vibrante música de raiz que predomina no Recôncavo Baiano ficou por conta doBarlavento.

Assim como a animada Leda Galiza, outros admiradores presentes da banda cantaram e dançaram ao som do samba animado, que garantiu as palmas e o samba nos pés de quem apreciava. “É história, é raiz. E toda raiz é verdadeira. E a gente precisa dessa troca com o povo porque sem ela fica estranho”, declarou o vocalista e fundador do grupo, Amilton Reis.

Ao final da Rua Santa Isabel, a parada foi do grupo Duo Sense. Um som produzido pelos violões e gaita, os músicos Sérgio Bahia, Júlio Gomes, e Rogério presentearam o público com canções de própria autoria e outras interpretações instrumentais, baseadas em ritmos brasileiros e nas influências de vários estilos musicais.

“Gostamos de ouvir e tocar as nossas ideias, criações através da improvisação. O resultado é muito ritmo musical na veia, com a proposta de levar melodias verdadeiras e de qualidade para o público”, disse o integrante do grupo, Sérgio Bahia.

Na ladeira do Carmo, o Vendo 147 reuniu os adeptos do rock. A banda, que se apresenta com duas baterias abriu o show com a canção “Hell”, arrancando aplausos do público.

Entre os apreciadores estava o produtor cultural Rogério Brito, que define o som do grupo como um instrumental nervoso. Ele diz que este evento é uma conquista. “Há quatro anos, se pensar em tocar rock no Pelourinho e na rua era algo quase surreal, impossível, e hoje temos esse projeto que permite essa verdade.

O multi-instrumentista Julio Caldas se instalou em uma das esquinas da Rua Gregório de Matos. O artista e sua guitarra baiana fizeram uma verdadeira volta ao passado, revivendo antigos carnavais. Quem compareceu pôde ouvir também uma variedade de ritmos como o frevo, baião, ijexá, arrasta pé e até a valsa santa morena, de Jacob do Bandolim. “Esse show é fruto de muita pesquisa. A intenção é tocar, resgatar a guitarra baiana e trazer para um novo ambiente que é o chorinho”, disse.

Um pouco acima, ao lado da Faculdade de Medicina da Bahia, o tecladista, compositor e arranjador, Luizinho Assis, declarou o orgulho por participar da iniciativa que busca levar arte e música de qualidade as ruas, o que segundo ele, é algo cultural em outros países.

Aa apresentação do músico foi um show alegre, que misturou jazz, rock, blues, funk, músicas brasileira e baiana. Composições já conhecidas como “Que Bloco é Esse” e outras de autoria do próprio artista como “Passeio na Barra” fizeram o público pedir bis, que foi prontamente atendido por Luizinho.

No cruzeiro de São Francisco foi o Clube dos Patifes que deu o tom. O rock misturado com blues e uma pitada de música regional prendeu a atenção das pessoas que aos poucos iam chegando e fazendo da rua uma arquibancada para apreciar e ouvir o bom som do grupo.

O Pelô não pára – Ainda como opção na noite do Centro Histórico, a agenda Tô no Pelô, promovida pelo Governo do Estado da Bahia, através do Programa Pelourinho Cultural, ligado à Secretaria de Cultura e ao IPAC, levou ao Largo Quincas Berro D’agua o Pelô Pé de Serra.

A atração da noite foi a cantora Laurinha, que escolheu um repertório com muito forró. Na próxima quinta-feira, dia 18, no encerramento da edição 2010 do projeto, o cantor Quininho de Valente é o convidado da noite.

No largo Tereza Batista, a atração foi a banda Diamba. O local ficou pequeno para a quantidade de pessoas que foram até o local para curtir o show. Os convidados da segunda noite do projeto Te Encontro no Pelô foram Serginho, do Adão Negro, e Luciano, da Mosiah. Mas a surpresa da noite ficou mesmo com a presença de Rafael Pónde, ex-guitarrista da Diamba, que deu uma canja com a turma.

A banda vai ser apresentar todas as quintas-feiras do mês de novembro, com diversos convidados a cada noite.

http://plugcultura.wordpress.com/2010/11/12/hoje-e-dia-de-esquina-no-pelo-levou-oito-performances-artisticas-para-as-ruas-do-centro-historico/

03/12/2010

Soteropolitanos ganharão circuitos cicloviários no Centro

O projeto ‘Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos’ conta com três circuitos e será apresentado nesta segunda-feira (06/12). Na ocasião, será comemorado o jubileu do reconhecimento do Centro Histórico de Salvador como Patrimônio da Humanidade.

Será apresentado, na próxima segunda-feira (06/12), os circuitos cicloviários que integram o projeto Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos. A iniciativa será apresentada durante o evento de comemoração dos 25 anos de reconhecimento do Centro Histórico de Salvador como Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO. Além disso, serão assinados três protocolos de intenções para a requalificação do Centro Antigo de Salvador (CAS).

Uma das premissas do Plano de Reabilitação Participativo do Centro Antigo de Salvador, desenvolvida em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, o projeto “Cidade Bicicleta” visa desenvolver um sistema que permita superar os problemas de deslocamento em toda a cidade, com destaque para o CAS.

Durante a elaboração do Plano, que contou com a participação de mais de 600 representantes da sociedade, foi discutida a importância de se desenvolver projetos que levassem a construção de circuitos cicloviários. Sustentabilidade, através de excelentes condições de mobilidade e acessibilidade, fomentou o desenvolvimento de todo projeto.

Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos prevê a oferta de infra-estrutura a partir de três modalidades de circuitos cicloviários. Tratam-se de circuitos especiais, principais e secundários. Os circuitos definidos em função de um interesse específico, a exemplo da Copa 2014, serão considerados especiais. Os circutos que estruturam o sistema viário como elementos essenciais e que tendem a facilitar a vida de quem utiliza as vias cotidianamente são classificados como principais.

Dentre a modalidade principais, destaca-se o circuito cultural, que permitirá que o ciclista faça um roteiro repleto de história, arquitetura e religiosidade, através de monumentos, igrejas e museus. O trajeto também poderá ser feito durante um passeio à noite, uma vez que no roteiro, estarão os monumentos beneficiados com nova iluminação artística e cênica, uma das ações propostas pelo Plano que irá beneficiar, além dos monumentos, as ruas de todo o Centro Histórico de Salvador.

O projeto aponta, num primeiro momento, a construção de nove bicicletários, distribuídos nos seguintes locais: Campo Grande, Mercês, Piedade, Castro Alves, Praça Municipal, Terreiro de Jesus, Rua das Laranjeiras (Pelourinho), Campo da Pólvora e Colégio Central, no bairro de Nazaré.


SERVIÇO

O QUÊ: Apresentação do Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos, durante evento de comemoração dos 25 anos de reconhecimentos do CHS como Patrimônio da Humanidade.QUANDO: Segunda-feira (06/11), a partir das 14h.
ONDE: Palácio Rio Branco, Praça Thomé de Souza.

19/11/2010

Exposição “Entre a Maré e o Dendê” tem abertura dia 27 de novembro no Centro de Abastecimento Iguatemi, em Maragogipe

A exposição foi contemplada pelo edital Matilde Matos - Apoio a Curadoria e Montagem de Exposições no Estado da Bahia, da Fundação Cultural do Estado (Funceb/SecultBA) com recursos do Fundo de Cultura da Bahia.

A importância dos negros na manutenção das atividades pesqueiras no Recôncavo é tema da exposição Entre a Maré e o Dendê. A exposição que tem início dia 27 de novembro de 2010 e vai até dia 12 de março de 2011, pode ser conferida no Centro de Abastecimento Iguatemi, localizado no centro da cidade, de Maragojipe (a 133 km de Salvador).

A exposição tem como curador o fotógrafo Marcelo Reis e foi contemplada pelo edital Matilde Matos - Apoio a Curadoria e Montagem de Exposições no Estado da Bahia, da Fundação Cultural do Estado (Funceb), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, com recursos do Fundo de Cultura da Bahia e recebe ainda o apoio da Prefeitura Municipal de Maragojipe e da Associação de Pescadores e Moradores do Angolá (AMAN).

Entre a Maré e o Dendê foi clicada pelo fotógrafo Tito Casal que retratou através de suas lentes, diversos momentos da vivência dos pescadores e marisqueiras da Baía do Iguape, Recôncavo da Bahia. Nas 46 imagens que compõem a exposição, é notória a sensibilidade do artista ao captar as expressões do dia a dia da população local.

A exposição é um recorte estético da pesquisa etnográfica de Mestrado em Etnozoologia, intitulada Maré, Mangue e Marisco: Etnoecologia da Pesca Artesanal na RESEX Marinha da Baía do Iguape, realizada entre 2008 e 2009 pelo biólogo e fotógrafo Tito Casal.

Segundo o curador Marcelo Reis, a exposição mostra a ligação do pescador com o mangue e o mar, que é sempre muito íntima. "A relação dos pescadores com o mar é como um ciclo, que nunca se encerra. O homem se alimenta do mar e quando morre, o mar o aceita de volta", explica Reis.

Para Tito, a exposição também tem o sentido de valorizar os saberes e fazeres de marisqueiras e pescadores artesanais maragojipanos e de todo Recôncavo, além de contribuir para a afirmação da identidade e fortalecimento da cultura pesqueira local, que para ele, é marginalizada e pouco valorizada se observada a sua relevância na participação cultural e econômica na região.

"A exposição vai servir para dar visibilidade ao trabalho árduo do pescador, que tem uma história centenária no Recôncavo Baiano, mostrando para aqueles que desconhecem, alguns caminhos percorridos pelos trabalhadores das águas do mar e do lodo do mangue, antes do pescado chegar ao prato e ser consumido com azeite de dendê", informa Casal.

Sendo inaugurada no mês da Consciência Negra e fortalecendo através das artes visuais a importância da atuação do negro na localidade, a exposição conta ainda em sua programação cultural com a apresentação de grupos da região maragojipana: Origens Africanas (capoeira), Só pra Agradar (samba de roda), apresentação do grupo de dança e teatro comunitário de Capanema, além de uma feira de comidas típicas do Angolá.

Sobre o fotógrafo - Natural de Salvador, onde reside, o fotógrafo, professor de fotografia e biólogo Tito Casal aproximou-se da fotografia após o início de suas pesquisas etnográficas com povos tradicionais nos estados da Bahia e do Pará, interessando-se pelos aspectos culturais e comportamentais da humanidade e seus símbolos identitários.

Em 2007, participou do I Salão Nacional de Fotografias do Mar, organizado pela Marinha do Brasil, sendo premiado em 1º lugar com a obra “Salto de Todos os Santos”. Em 2009, teve obras selecionadas em concursos fotográficos como o II Prêmio Fotoarte Brasília, III Salão de Fotografias do Mar e o I Concurso da Abralatas.

Serviço:

O que: Exposição Entre a Maré e o Dendê, do fotógrafo Tito Casal
Quando: De 27 de novembro de 2010 a 12 de março de 2011
Onde: Centro de Abastecimento Iguatemi, Maragojipe – BA
Gratuito

04/11/2010

Público terá até o dia 14 de novembro para conferir exposição sobre o Centro Antigo de Salvador

A exposição “Centro Antigo de Salvador – A História do Brasil Vive Aqui” já recebeu mais de 13.282 mil visitantes desde sua inauguração, em julho deste ano.

Para quem ainda não teve oportunidade de visitar a exposição Centro Antigo de Salvador – A História do Brasil Vive Aqui em cartaz no Palácio Rio Branco tem até o dia 14 de novembro para visitar a mostra que conta a história do Centro Antigo de Salvador (CAS), desde o início do século XVI até os dias atuais. A exposição foi inaugurada no dia 11 de julho pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva junto com o lançamento do Plano de Reabilitação Participativo do Centro Antigo de Salvador.

O Plano é resultado de cooperação técnica entre o Governo da Bahia e UNESCO e conta com um grupo gestor dos três níveis de governo e ampla participação da comunidade. O Centro Antigo de Salvador é uma área de 8 km² que inclui o Centro Histórico, o Pelourinho, e mais 11 bairros de seu entorno.

A implementação do Plano vai unir as três esferas de Governo, além de ações da iniciativa privada. Na exposição Centro Antigo de Salvador – A História do Brasil Vive Aqui, texto, som e fotografias se fundem para mostrar os investimentos e ações previstas e já em andamento no Plano. Na exposição o visitante irá conhecer a história da Bahia através de painel explicativo e cronológico sobre o Centro Antigo, desde a fundação da cidade em 1549 até a atualidade. Em um outro painel, as ações mapeadas e coordenadas pelo Escritório de Referência do Centro Antigo.

Um box especial mostra, através de oito telas em LCD, imagens do programa Pelourinho Cultural, coordenado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural – IPAC. Tocando nessas telas o público poderá conhecer as 14 proposições do Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador. O maior diferencial desta exposição é contar a história da região por meio de moderna tecnologia.

Ao todo são 09 telas em LCD e 02 telas com tecnologia touch scream que permitem o manuseio do toque com as mãos. Uma tela dá o direcinamento à partir do último toque e outra, possibilita até 25 toques ao mesmo tempo.


SERVIÇO:

O QUÊ: Centro Antigo de Salvador – “A História do Brasil Vive Aqui”.

QUANDO: Até 14 de novembro – de segunda a sexta – das 10h às 18h, sábados e domingos - 13h às 18h.

ONDE: Palácio Rio Branco – Praça Tomé de Souza.

11/06/2010

Arte e Tecnologia se fundem para contar a história do Centro Antigo de Salvador

Baianos e turistas poderão conhecer exposição que ficará em cartaz no térreo do Palácio Rio Branco até 11 de julho. Exposição interativa usa tecnologia para contar a história do Centro Antigo. Público também poderá conferir o Memorial dos Governadores que ganhou nova concepção.

Foi aberta ontem pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a exposição Centro Antigo de Salvador – A História do Brasil Vive Aqui, no piso térreo do Palácio Rio Branco. Coordenada pelo artista plástico baiano Joãozito, com tecnologia de painéis multimídias e tecnologia touch scream, a exposição faz uma viagem no tempo para contar a história do Centro Antigo da cidade.

O Centro Antigo de Salvador é uma área de 8 km² que inclui o Centro Histórico, o Pelourinho, e mais 11 bairros de seu entorno. É nessa área que está em desenvolvimento o Plano de Reabilitação Participativo do Centro Antigo de Salvador. Resultado de cooperação técnica entre o Governo da Bahia e a UNESCO, contando com um grupo gestor dos três níveis de governo e ampla participação da comunidade, o Plano acaba de ser concluído e aponta estratégias de desenvolvimento sustentável para a região até o ano de 2014.

“Nessa exposição, o público poderá ver todo o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Cultura e pelo Escritório de Referência do Centro Antigo nesses dois anos. As ações em andamento ou previstas podem ser conferidas de forma interativa e contemporânea”, explica o secretário de Cultura, Márcio Meirelles. “A Secretaria de Cultura vai continuar desenvolvendo as ações que cabem à essa pasta. Outras secretarias, órgãos e outras esferas governamentais já estão convocadas pelo presidente, governador e prefeito, com o Termo de Acordo e Compromisso assinado ontem, a executarem suas partes”, conclui Meirelles.

A implementação do Plano vai unir as três esferas de Governo, além de ações da iniciativa privada. Na exposição Centro Antigo de Salvador – A História do Brasil Vive Aqui, texto, som e fotografias se fundem para mostrar os investimentos e ações previstas no Plano.

Inicialmente o visitante irá conhecer a história da Bahia através de painel explicativo e cronológico sobre o Centro Antigo, desde a fundação da cidade em 1549 até o tempo atual. Em um outro painel, as ações mapeadas e coordenadas pelo Escritório de Referência do Centro Antigo. Um box especial mostra, através de oito telas em LCD, imagens do programa Pelourinho Cultural, coordenado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural – IPAC. Tocando nessas telas o público poderá conhecer as 14 proposições do Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador.

O maior diferencial desta exposição é contar a história da região por meio de moderna tecnologia. Ao todo são 09 telas em LCD e 02 telas com tecnologia touch scream que permitem o manuseio do toque com as mãos.

Uma tela dá o direcinamento à partir do último toque e outra, possibilita até 25 toques ao mesmo tempo. O responsável pela montagem e programação desta última tela é o estudante de Ciências da Computação da Universidade Ruy Barbosa, Jean Cathalá. “Essa tela se propõe a trabalhar em superfícies tangíveis que podem ser mesa, parede ou chão e está dentro da área de sistemas interativos em tempo real. Essa interação Homem e Máquina se convertem com aplicações que podem ser tocadas a dedo”, explica Jean.

Sistemas como esses não são novos no campo das artes visuais. Na Bahia, porém, poucas exposições ou instalações já utilizaram esse tipo de equipamento. O diferencial desta exposição portanto, é que ela é produzida e realizada totalmente por profissionais baianos.

“Estamos trabalhando com toda tecnologia nova, moderna e principalmente sendo realizada por jovens e profissionais baianos de diversas áreas da informática. Todos os programadores são baianos”, afirma o coordenador da montagem, Joãozito. “É possível ler todas as mais de 300 páginas do Plano, que está disponível na tela”, completa o artista.

No centro da exposição, um caleidoscópio projeta mais de 4 mil fotografias de todo o Centro Antigo.

Memorial dos Governadores
Além da exposição sobre o Centro Antigo de Salvador, o público poderá conferir o novo Memorial dos Governadores da Bahia, onde é mantido um importante acervo com peças, objetos e documentos dos políticos que governaram o Estado.

O Memorial foi reformado e teve sua concepção tipográfica alterada. Na nova configuração, as 17 vitrines foram organizadas por períodos históricos, ao invés de ser divididas por governadores. A divisão está da seguinte forma: República Velha -1889 a 1930; Era Vargas - 1930 a 1945; Intervalo Democrático – 1945 a 1964; Ditadura Militar -1964 a 1985 e o Período de Redemocratização do Brasil (painel informativo ) - 1986 a 2010.

No térreo do Palácio, onde antes funcionavam o Centro de Memória e o auditório, foram disponibilizadas duas salas para alocar os acervos e a pinacoteca “Galeria dos Governadores”. É uma exposição de longa duração com objetos, iconografias e documentos que contribuem para a preservação de nossa memória histórica. E também permite aos visitantes, pesquisadores e curiosos conhecer um pouco da evolução política baiana e dos aspectos econômicos, sociais e culturais de períodos que interferiram na formação e reflexão da sociedade atual. Nesta Galeria foi incluído também um novo quadro com a pintura do atual governador Jaques Wagner.

Criado em 1986, o Memorial dos Governadores é o espaço adequado para a preservação dos registros materiais que fazem parte da história política da Bahia e de suas principais personalidades. Através do suporte científico da museologia se tem adotadas práticas preservacionistas que visam salvaguardar pelo maior tempo possível o conteúdo intelectual e informacional que estão presentes nos documentos/objetos pertencentes ao acervo.

SERVIÇO

O QUÊ: Centro Antigo de Salvador – “A História do Brasil Vive Aqui”.
QUANDO: Até 11 de julho – de terça a domingo – das 10h às 18h.
ONDE: Palácio Rio Branco – Pça Tomé de Souza.

O QUÊ: Memorial dos Governadores
QUANDO: permanente - de terça a domingo – das 10h às 18h.
ONDE: Palácio Rio Branco – Pça Tomé de Souza.

O QUÊ: visita às instalações do Palácio Rio Branco.
QUANDO: a partir do dia 15/06 (APENAS VISITAS GUIADAS) - de terça a domingo – das 10h às 18h.
ONDE: Palácio Rio Branco – Pça Tomé de Souza.

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