31/01/2014

1ª MOSTRA CINEMA DE SANTO


O evento gratuito acontece entre os dias 07 e 13 de fevereiro em Cachoeira e entre os dias 14 e 19 de fevereiro em Salvador.

A 1ª Mostra Cinema de Santo, dedicada às religiões afro-brasileiras e de matriz africana, realizada pela Funceb - Secult/Bahia em parceria com a Ginja Filmes, vai exibir em torno de 40 filmes de longa, média e curta-metragem em Cachoeira (Auditório da UFRB) e em Salvador (Sala Walter da Silveira, DIMAS - Biblioteca dos Barris), entre os dias 07 e 19 de fevereiro de 2014.

A 1ª Mostra Cinema de Santo traça um panorama histórico de filmes brasileiros em diálogo com as religiões afro-brasileiras e de matriz africana. O projeto gratuito contempla uma Mostra retrospectiva de filmes, Mesas de debate, Exposição de cartazes dos filmes em exibição e um Catálogo distribuído gratuitamente.

O conjunto de filmes proposto pela curadoria procura privilegiar, além da variedade destas representações cinematográficas ao longo da história do cinema nacional, aqueles filmes cujo universo das religiões afro-brasileiras aparece como energia motriz ou de atração para narrativas, pesquisas estéticas, formas, idéias e olhares, sejam documentais ou de ficção. Assim, o evento almeja recolocar em pauta a discussão acerca da representação audiovisual do universo religioso afro-brasileiro ou de matriz africana, procurando contribuir para a reativação de um manancial extremamente fértil para a criação e a reinvenção de possibilidades cinematográficas dentro do Brasil.

A relação entre o cinema nacional e as religiões afro-brasileiras remontam de longa data, mais precisamente a partir do trabalho do diretor de documentários Luiz Saia, integrante da Missão de Pesquisa Folclóricas capitaneada na década de 30 por Mário de Andrade. A partir do final dos anos 50, com o seminal O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, essas relações desdobram-se em inúmeras formas de expressão cinematográfica: documentários, filmes de vanguarda e produções comerciais, chegando à variedade presente no ciclo de 70 e culminando com a produção de Egungun, em 1982, e o congresso da SECNEB na Bahia.

A variedade com que os cineastas continuam abordando estas religiões ao longo da história do cinema brasileiro, incorporando livre e criativamente estes elementos em seus filmes, sejam de documentário ou de ficção, é extraordinária: narrativas políticas, tragédias históricas, retratos de gênero, dilemas religiosos e raciais; dramas sociais, filmes de terror, comédias, ficção cientiífica, “thrillers umbandistas” e “chanchadas mediúnicas”; filmes de viés clássico e investigações de vanguarda. Diante disso, e levando em conta a importância que o Cinema de Santo possui dentro da cinematografia nacional, a Mostra pretende reunir parte destes títulos em um panorama histórico bastante plural. Mais do que um recorte temático, a 1ª Mostra Cinema de Santo procura reunir a diversidade do trânsito formal de elementos já ocorrido entre estas religiões e nosso cinema, buscando chamar a atenção novamente às possibilidades de um cinema brasileiro inspirado nas poéticas e representações da umbanda e do candomblé.

Serão programas compostos por longas, médias e curtas-metragens, exibidos durante os 13 dias do evento. Entre o filmes exibidos na 1ª Mostra Cinema de Santo estão O Amuleto de Ogum (1975), de Nelson Pereira dos Santos; Anjo Negro (1972), de José Umberto Dias; As Aventuras Amorosas de um Padeiro (1961), de Waldyr Onofre; Copacabana, Mon Amour (1973), de Rogério Sganzerla; Cordão de Ouro (1977), de Antônio Carlos Fontoura; Egungun (1982), de Carlos Blajsblat; O Fio da Memória (1989), de Eduardo Coutinho; O Fim da Picada (2009), de Christian Saghaard; A Cidade das Mulheres (2005), de Lázaro Faria; Jardim das Folhas Sagradas (2010), de Pola Ribeiro; Devoção (2008), de Sérgio Sanz, entre outros.

Para além da retrospectiva histórica o evento possui como destaque a estréia mundial dos filmes de curta-metragem: “Bodas de Aruanda”, de Chico Sales, e “Iemanjá do Rio Vermelho” de Pablo Pablo e do longa “Umbanda do Sol e da Lua”, além da estréia na Bahia do curta-metragem “Manifesto Makumbacyber”, de Beto Brant e do longa “Hùndàngbènă – O ninho da serpente”.

Teremos ainda a presença do consagrado cineasta Nelson Pereira dos Santos, que participará de um debate após a exibição de seu filme “O Amuleto de Ogum”, na terça-feira, dia 18 de fevereiro na Sala Walter da Silveira de Salvador.

As mesas de debate propõem uma discussão aprofundada das problemáticas presentes na representação cinematográfica das religiões afro-brasileiras, levando em consideração aspectos éticos, políticos, estéticos, espirituais e religiosos a partir de uma perspectiva histórica. As mesas serão realizadas em Cachoeira e serão compostas por cineastas, críticos, professores e representantes das religiões afro-brasileiras. Serão 2 mesas de debate com 1 mediador e 4 convidados cada uma.

- Mesa 1: CINEMA DE SANTO - PANORAMA HISTÓRICO, um panorama histórico do diálogo entre o cinema nacional e as formas religiosas afro-brasileiras, tanto no cinema de ficção quanto no de documentários. Aspectos éticos, estéticos e políticos.

Convidados: Lazaro Faria, cineasta e Luis Alberto Rocha Melo, crítico e professor

- Mesa 2: RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS - A POÉTICA DAS REPRESENTAÇÕES, discutir os processos de transmutação simbólica de um universo a outro, levando em consideração aspectos formais, estéticos e narrativos apresentados pelos filmes. Entender os processos vividos por cineastas que experimentaram profunda aproximação com as religiões afro-brasileiras no fazer cinematográfico, procurando refletir acerca das relações resultantes deste processo.

Convidados: Antonio Godi, ator e Jorge Portugal, educador e poeta.

PROGRAMAÇÃO – MOSTRA CINEMA DE SANTO

CACHOEIRA


07/02 (sexta-feira)

19h Abertura: Sessão de curtas:

DO DIA EM QUE MACUNAÍMA E GILBERTO FREYRE VISITARAM O TERREIRO DA TIA CIATA + MALUNGUINHO + BODAS DE ARUANDA + MANIFESTO MAKUMBACYBER

08/02 (sábado)

15h O ANJO NEGRO + SAI DESSA, EXU!

17h CORDÃO DE OURO + YANSAN

19h COPACABANA, MON AMOUR + VEJA & OUÇA – MARIA BADERNA NO BRASIL

09/02 (domingo)

15h A DEUSA NEGRA + ILÚ OBÁ DE MIN E KUTA NDUMBU

17h SÓLO DIÓS SABE

19h Sessão de Curtas para Iemanjá: ESPAÇO SAGRADO + ORIKI + OFERENDA + IEMANJÁ DO RIO VERMELHO

10/02 (segunda-feira)

15h O DRAGÃO DA MALDADE CONTRA O SANTO GUERREIRO

17h A CIDADE DAS MULHERES + BAHIA DE TODOS OS EXUS

19h DEBATE Mesa 1: CINEMA DE SANTO - PANORAMA HISTÓRICO, um panorama histórico do diálogo entre o cinema nacional e as formas religiosas afro-brasileiras, tanto no cinema de ficção quanto no de documentários. Aspectos éticos, estéticos e políticos.

11/02 (terça-feira)

15h JARDIM DAS FOLHAS SAGRADAS + ABÁ

17h O AMULETO DE OGUM + UMBANDA NO BRASIL

19h DEBATE Mesa 2: RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS - A POÉTICA DAS REPRESENTAÇÕES, discutir os processos de transmutação simbólica de um universo a outro, levando em consideração aspectos formais, estéticos e narrativos apresentados pelos filmes. Entender os processos vividos por cineastas que experimentaram profunda aproximação com as religiões afro-brasileiras no fazer cinematográfico, procurando refletir acerca das relações resultantes deste processo.

12/02 (quarta-feira)

15h PROVA DE FOGO + POLÊMICA

17h O FIM DA PICADA + NA BOCA DO MUNDO: EXU NO CANDOMBLÉ

19h AS AVENTURAS AMOROSAS DE UM PADEIRO + AMOR SÓ DE MÃE


13/02 (quinta-feira)

15h ATLÂNTICO NEGRO, NA ROTA DOS ORIXÁS + YAÔ – INICIAÇÃO DE UM FILHO DE SANTO

17h DEVOÇÃO + DIA DE ERÊ

19h HÙNDANGBÈNA – O NINHO DA SERPENTE + UMA CIÊNCIA SAGRADA

SALVADOR

14/02 (sexta-feira)

19h Abertura: Sessão de Curtas: DO DIA EM QUE MACUNAÍMA E GILBERTO FREYRE VISITARAM O TERREIRO DA TIA CIATA + BODAS DE ARUANDA + MANIFESTO MAKUMBACYBER + IEMANJÁ DO RIO VERMELHO

15/02 (sábado)

15h ORI + ABÁ

17h O FIO DA MEMÓRIA

19h SÓLO DIÓS SABE

16/02 (domingo)

15h HÙNDANGBÈNA – O NINHO DA SERPENTE + UMA CIÊNCIA SAGRADA

17h Sessão de curtas: ORIKI + OFERENDA + ESPAÇO SAGRADO + MALUNGUINHO

19h DEVOÇÃO + DIA DE ERÊ

17/02 (segunda-feira)

15h O ANJO NEGRO + SAI DESSA, EXU!

17h O FIM DA PICADA + NA BOCA DO MUNDO: EXU NO CANDOMBLÉ

19h AS AVENTURAS AMOROSAS DE UM PADEIRO + AMOR SÓ DE MÃE

18/02 (terça-feira)

15h A DEUSA NEGRA + ILÚ OBÁ DE MIN E KUTA NDUMBU

17h COPACABANA, MON AMOUR + VEJA & OUÇA – MARIA BADERNA NO BRASIL

19h O AMULETO DE OGUM + UMBANDA NO BRASIL

DEBATE com o cineasta Nelson Pereira dos Santos

19/02 (quarta)

15h PROVA DE FOGO + POLÊMICA

17h CORDÃO DE OURO + YANSAN

19h UMBANDA DO SOL E DA LUA


SINOPSES DOS FILMES

LONGAS-METRAGENS

O AMULETO DE OGUM, de Nelson Pereira dos Santos (longa-metragem /ficção/ 112'/ 1975): após o assassinato do pai no interior da Bahia, um rapaz é levado a um terreiro de umbanda onde tem o corpo fechado. O amuleto de Ogum é sua proteção.

COMENTÁRIO DA CURADORIA: Um autêntico “thriller umbandista”, de montagem elíptica e narrativa vertiginosa. Importante produção dentro do ciclo de filmes dos anos 70 inspirados nas religiões afro-brasileiras. A sessão de 18/02 em Salvador contará com a presença do diretor Nelson Pereira dos Santos.

O ANJO NEGRO, de José Umberto Dias (longa-metragem/ficção/80'/1972): Hércules, um juiz de futebol, está em crise na sua profissão e no seu casamento. Surge Calunga, um emissário místico com afinidades com os Exus, que no meio do caos e da desordem propõe um novo mundo. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Produção baiana pouco lembrada e exibida.

O DRAGÃO DA MALDADE CONTRA O SANTO GUERREIRO (ANTÔNIO DAS MORTES), de Glauber Rocha (longa-metragem/ficção/100'/Brasil-França/1969) - Numa cidadezinha chamada Jardim das Piranhas aparece um cangaceiro que se apresenta como a reencarnação de Lampião. Seu nome é Coirana. Anos depois de ter matado Corisco, Antônio das Mortes (personagem de Deus e o Diabo na Terra do Sol) vai à cidade para ver o cangaceiro. É o encontro dos mitos, o início do duelo entre o dragão da maldade contra o santo guerreiro. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Razão e misticismo encontram-se regularmente em conflito na obra de Glauber Rocha. Aqui, alegoricamente, a resistência militar armada dos cangaceiros é também mística e espiritual, de ecos africanos, provocando a crise de consciência no mercenário Antônio das Mortes ao abalar sua brutal racionalidade. Não faltam um São Jorge negro, africanizado, e uma Santa de roupagens a um só tempo ibéricas e iorubás.

A DEUSA NEGRA, de Ola Balogun (longa-metragem/ficção/95'/Brasil-Nigéria/1978): Em busca de antepassados no Rio e na Bahia, o intelectual africano Babatunde chega ao Brasil e vai ao candomblé de uma famosa mãe-de-santo pedir orientação para o cumprimento de sua missão. Co-produção Brasil-Nigéria. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Filme estrelado por Léa Garcia, no papel da Deusa Negra.

AS AVENTURAS AMOROSAS DE UM PADEIRO, de Waldyr Onofre (longa-metragem/ficção/109'/1976): o filme narra as aventuras e desventuras de Rita, mulher casada acusada de adultério. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Essencialmente feminista e com um final surpreendente, este filme tem o complemento do curta-metragem de terror Amor Só de Mãe, de Dennison Ramalho, justapondo dois entendimentos bastante diferentes entre si acerca da personagem – ou arquétipo - da Pombogira.

COPACABANA, MON AMOUR, de Rogério Sganzerla (longa-metragem/ ficção/ 85'/ 1970): em uma atmosfera de magia e misticismo, o filme mostra a saga da prostituta Sônia Silk e seu irmão, homossexual que utiliza a macumba como forma de seduzir seu patrão. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Clássico da produtora Belair, fundada por Rogério Sganzerla e Júlio Bressane nos anos 70, Copacabana, Mon Amour coloca as religiões afro-brasileiras em paradoxo: o transe, o misticismo e a servidão dentro de um curto-circuito ideológico marcado pela exclusão e pela precariedade.

CORDÃO DE OURO, de Antônio Carlos Fontoura (longa-metragem/ficção/72'/1977): escravo foge da mina em que trabalha e é levado para Aruanda, onde recebe de seu protetor, Ogum, ensinamentos de capoeira e um cordão mágico de ouro. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Dois filmes que bebem na estética das histórias em quadrinhos: um curta-metragem de animação no melhor estilo japonês do mangá (“Yansan”, de Carlos Eduardo Nogueira), onde Ogum aparece como mecânico de motos futuristas, e um longa-metragem onde a capoeira e a umbanda entrelaçam-se numa narrativa de ficção científica (“Cordão de Ouro”).

SÓLO DIÓS SABE, de Carlos Bolado (longa-metragem/ficção/115'/Brasil-México/ 2005): Dolores (Alice Braga) é uma brasileira, estudante de arte, que vive em San Diego. Quando viaja a Tijuana com suas amigas, ela encontra Damián (Diego Luna), um jovem e místico jornalista mexicano. É um passaporte perdido que os aproxima. Na Cidade do México uma intensa paixão surge entre os dois, mas Damián guarda um segredo que pode separá-los para sempre. O destino conduz o casal ao Brasil, onde Dolores precisa compreender os eventos que a cercam e Damián tem que tomar uma difícil decisão.

O FIO DA MEMÓRIA, de Eduardo Coutinho (longa-metragem/ documentário/ 120'/ 1989): A partir de personagens e situações do presente, o filme procura condensar a experiência negra no Brasil, partindo de dois eixos: as criações do imaginário sobretudo na religião e na música e a realidade do racismo. COMENTÁRIO DA CURADORIA: a partir de “O Fio da Memória”, de Eduardo Coutrinho, e “Ori”, de Raquel Gerber, podemos entender o candomblé e a cultura negra em uma perspectiva materialista, no sentido do antagonismo histórico entre forças sociais, econômicas e políticas que determinam o próprio processo de constituição do Brasil.

A CIDADE DAS MULHERES, de Lázaro Faria (longa-metragem/ documentário/ 71'/2 005) - O filme apresenta-se como uma resposta à Ruth Landes, antropóloga norte-americana que, no ano de 1939, esteve na Bahia pesquisando a raça negra e se surpreendeu com a força e a soberania que as mulheres do candomblé exerciam numa organização matriarcal. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Direção de Lázaro Faria, um dos cineastas mais atuantes na representação audiovisual das religiões afro-brasileiras.

UMBANDA DO SOL E DA LUA, de Sérgio Rossini (longa-metragem/ documentário/ 112'/2013) – Filme em homenagem aos 26 anos do Templo do Vale do Sol e da Lua, apresentando de modo didático e bastante detalhado muitos dos fundamentos esotéricos da umbanda. COMENTÁRIO DA CURADORIA: FILME INÉDITO - um dos destaques da programação, foi inteiramente realizado por uma única pessoa, o diretor Sérgio Rossini, que assina também a câmera e a montagem. Estruturado a partir de depoimentos ao mesmo tempo expositivos e reflexivos, o filme conta com material de arquivo e registros preciosos da fundação desta importante casa de umbanda do Estado do Rio de Janeiro.

O FIM DA PICADA, de Christian Saghaard (longa-metragem/ficção/80'/2008) – Saci, Exu e Satanismo: Macário participa de uma orgia satanista numa praia brasileira no ano de 1850. Na manhã seguinte, inicia sua viagem subindo a serra em direção à cidade de São Paulo, montado em seu burro. No trajeto encontra Exu-Legbara. COMENTÁRIO DA CURADORIA:Livremente inspirado na obra Macário, de Álvares de Azevedo, e com pitadas de Monteiro Lobato, o filme dialoga com o Cinema Marginal brasileiro fazendo uma ponte direta deste com a perspectiva fatalista e ultra-romântica da literatura do século XIX. Filme montado por André Francioli, curador da mostra Cinema de Santo.

JARDIM DAS FOLHAS SAGRADAS, de Pola Ribeiro (longa-metragem/ ficção/ 84'/ 2010) – Bonfim, negro baiano, tem sua vida virada pelo avesso com a revelação de que precisa abrir um terreiro de candomblé. Com os espaços disponíveis cada vez mais raros, ele acaba procurando um lugar na periferia empobrecida e degradada. Afastado da tradição e questionando fundamentos como o sacrifício de animais, Bonfim cria um terreiro modernizado e descaracterizado, o que lhe trará graves conseqüências. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Filme baiano. O diretor Pola Ribeiro atualiza o panorama de abordagem do candomblé no cinema de ficção, levando em conta a problemática da desregulada urbanização brasileira dos últimos anos e questões éticas ligadas a ecologia e a própria liturgia do candomblé.

DEVOÇÃO, de Sérgio Sanz (longa-metragem/documentário/83'/2008) – O que teriam em comum Ogum, o primeiro dos orixás, e Antônio, o bondoso santo casamenteiro? Convertido à força para a fé católica, o negro africano cultuava orixá como se fosse santo, tudo apenas por uma questão de sobrevivência. Devoção aponta o grande mito religioso do Brasil: o do sincretismo, que tem sido entendido até hoje como uma mistura de diversas crenças heterogêneas.

PROVA DE FOGO, de Marco Altberg (longa-metragem/ficção/90'/1980) - Inspirado no livro Guerra de Orixá (1975), da antropóloga Yvonne Maggie, o filme narra a trajetória de Mauro, um migrante nordestino no Rio de Janeiro que como bancário luta para terminar um curso universitário e estabelecer-se como profissional. Estranhamente, Mauro sente perturbações desde menino e nenhum médico consegue resolver seu caso. Ao consultar uma mãe-de-santo, esta confirma sua alta mediunidade. Mauro larga o emprego estável para aprofundar-se no exercício espiritual e em meio a disputas religiosas acaba se tornando um pai-de-santo.

ÔRÍ, de Raquel Gerber (longa-metragem/documentário/91'/1989) – Ôrí documenta os movimentos negros brasileiros entre 1977 e 1988, passando pela relação entre Brasil e África, tendo o quilombo como idéia central de um contínuo histórico e apresentando como fio condutor a história pessoal de Beatriz Nascimento, historiadora e militante negra, falecida prematuramente no Rio de Janeiro, em 1995. O filme mostra também a comunidade negra em sua relação com o tempo, o espaço e a ancestralidade, através da concepção do projeto de Beatriz, do "quilombo" como correção da nacionalidade brasileira. COMENTÁRIO DA CURADORIA: a partir de “O Fio da Memória”, de Eduardo Coutrinho, e “Ôrí”, de Raquel Gerber, podemos entender o candomblé e a cultura negra em uma perspectiva materialista, no sentido do antagonismo histórico entre forças sociais, econômicas e políticas que determinam o próprio processo de constituição do Brasil.


CURTAS E MÉDIAS-METRAGENS

UMBANDA NO BRASIL, de Rogério Sganzerla (curta-metragem/ documentário/ 18'/ 1977) - A religião espiritista brasileira, nascida do sincretismo, da crença e dos ritos mágicos de origem africana, das raízes indígenas e das imagens e símbolos católicos. O filme conta com a participação do médium Mestre Yapacani, referência da umbanda esotérica.

SAI DESSA, EXU!, de Roberto Moura (curta-metragem/documentário/18'/1972) - O filme apresenta o funcionamento de um centro umbandista, as diferenças entre Umbanda e Macumba, a diversidade dos tipos sociais entre os adeptos e frequentadores, o surgimento das grandes federações, as leis que dão liberdade de culto e as fiscalizações aos centros.

MANIFESTO MAKUMBACYBER, de Beto Brant (curta-metragem/ documentário/ 11'/ 2013) – O filme documenta o Manifesto Makumbacyber proferido pelo artista Xarlô em dois eventos distintos: durante uma apresentação do bloco Ilú Obá de Min e no Festival Catarse, ambos ocorridos em São Paulo em 2012. COMENTÁRIO DA CURADORIA: DESTAQUE DA PROGRAMAÇÃO – ESTRÉIA NA BAHIA

ILÚ OBÁ DE MIN E KUTA NDUMBU, de Beto Brant (curta-metragem/ documentário/ 6'/ 2013) – Complemento do curta Manifesto Makumbacyber, o filme registra o depoimento do pintor angolano Kuta Ndumbu após uma apresentação do bloco ILÚ OBÁ DE MIN. Composto por 140 mulheres ritmistas, cantoras, pernaltas e corpo de dança, o bloco abre oficialmente o carnaval da cidade de São Paulo, congregando mais de 15 mil pessoas há anos. COMENTÁRIO DA CURADORIA: DESTAQUE DA PROGRAMAÇÃO – ESTRÉIA NA BAHIA

AMOR SÓ DE MÃE, de Dennison Ramalho (curta-metragem/ficção/20'/2002) - Em uma aldeia de pescadores, acontecimentos macabros se desenrolam numa noite de violência, morte, satanismo e orações à Nossa Senhora da Cabeça. COMENTÁRIO DA CURADORIA: A programação juntou um curta de terror e um longa-metragem de comédia, justapondo dois entendimentos e dois modos de utilização bastante diferentes entre si acerca do arquétipo da Pomba-gira, entidade da quimbanda.

VEJA & OUÇA – MARIA BADERNA NO BRASIL, de André Francioli (curta-metragem/experimental/19'/2004) - Em 1850, a bailarina italiana Maria Baderna chega ao Brasil. Seu sobrenome transforma-se em vocábulo corrente. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Dirigido pelo curador da mostra, o filme elabora sua narrativa a partir de Marietta Baderna, carbonária italiana que chega ao Brasil em meados do século XIX. Lundu, magia e candomblé são suas provas de fogo.

YANSAN, de Carlos Eduardo Nogueira (curta-metragem/ficção/18'/2006) - Yansan, a orixá dos ventos e tempestades, e suas aventuras amorosas com Ogum e Xangô. O poder do mito Iorubá insolitamente contextualizado num Japão futurista. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Dois filmes que bebem na estética das histórias em quadrinhos: um curta-metragem de animação no melhor estilo japonês do mangá (“Yansan”, de Carlos Eduardo Nogueira), onde Ogum aparece como mecânico de motos futuristas, e um longa-metragem onde a capoeira e a umbanda entrelaçam-se numa narrativa de ficção científica (“Cordão de Ouro”, de Antônio Carlos Fontoura).

ATLANTICO NEGRO, NA ROTA DOS ORIXÁS, de Renato Barbieri (média-metragem/documentário/54'/1998): Filmado no Maranhão, Bahia e Benin (África) - terra de origem dos orixás e voduns, onde estão as raízes da cultura jeje-nagô. O filme faz uma viagem no espaço e no tempo em busca das origens africanas da cultura brasileira.

YAÔ – INICIAÇÃO DE UM FILHO DE SANTO, de Maureen Bisiliat (média-metragem/documentário/47'/1970) - Todo o processo de iniciação do Yaô, o noviço que se tornará filho de santo do candomblé: os rituais de purificação, oferendas e sacrifícios que encerram em si toda uma devoção e a caracterização da fé dentro do candomblé. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Filme dirigido pela hoje consagrada fotógrafa Maureen Bisiliat, inglesa naturalizada brasileira e radicada em São Paulo desde a década de 50. Raramente lembrado e exibido, este documentário rodado em 16mm é uma produção da TV Cultura. Com fotografia notável e imagens realizadas na camarinha, o filme foi exibido à época na televisão.

BAHIA DE TODOS OS EXUS, deTuna Espinheira (média-metragem/ documentário/ 47'/1978) – Ganhador do Troféu Candango no Festival de Brasília de 1978, o filme aborda o orixá Exu, figura central da mitologia do candomblé.

NA BOCA DO MUNDO: EXU NO CANDOMBLÉ, de Eliane Coster (média-metragem/ documentário/26'/2011) - O documentário propõe uma abordagem etnográfica e experimental abordando a multiplicidade e as diversas manifestações culturais de Exu. A realização 
parte de oficinas de capacitação em produção audiovisual com adeptos do candomblé.

MALUNGUINHO, de Felipe Peres Calheiros (curta-metragem/documentário/15'/2013) - Malunguinho liderou o quilombo do Catucá, nos arredores de Recife, no início do século XIX. Apesar de ter sido assassinado em 1835, ainda hoje é cultuado pelos praticantes da Jurema Sagrada, religião de matriz indígena com influências africanas do nordeste do Brasil. COMENTÁRIO DA CURADORIA: DESTAQUE DA PROGRAMAÇÃO – ESTRÉIA NA BAHIA – SESSÃO DE ABERTURA EM CACHOEIRA

BODAS DE ARUANDA, de Chico Sales (média-metragem/documentário/26'/2014) - Uma história das narrativas simbólicas dos 50 anos de um centro umbandista da Paraíba. COMENTÁRIO DA CURADORIA: DESTAQUE DA PROGRAMAÇÃO – FILME INÉDITO – ESTRÉIA NAS SESSÕES DE ABERTURA EM CACHOEIRA E SALVADOR.

POLÊMICA, de André Luís Sampaio (curta-metragem/experimental/21'/1999) - Filme musical, chanchada mediúnica e documentário. Dupla de vagabundos recebem os santos Noel Rosa e Wilson Batista. Incorporados e à solta no carnaval carioca, revivem a famosa e polêmica rivalidade dos anos 30, que inspirou sambas antológicos como Palpite Infeliz, Rapaz Folgado e Feitiço da Vila. COMENTÁRIO DA CURADORIA: exemplo significativo da livre criação cinematográfica, o filme é a primeira e única chanchada mediúnica já feita no Brasil.

ORIKI, de Jorge Alfredo e Moisés Augusto (curta-metragem/documentário/15'/2000) - poema em louvor a Iemanjá, Rainha do mar e Deusa da criação. Mãe Olga, Arnaldo Antunes, Augusto de Campos e Virgínia Rodrigues são aqueles que viabilizam o contato entre os homens e os Deuses. COMENTÁRIO DA CURADORIA: SESSÃO DE CURTAS PARA IEMANJÁ

OFERENDA, de Ana Bárbara Ramos (curta-metragem/documentário/17'/2011) - 7 velas brancas, 7 velas azuis, champagne, 7 rosas brancas, 7 fitas azuis (1 metro cada uma) 7 fitas brancas (1 metro cada uma), 1 bilhete com no máximo 3 pedidos, 1 DVD. Local de entrega: praia de Tambaú. COMENTÁRIO DA CURADORIA: SESSÃO DE CURTAS PARA IEMANJÁ. Filme de olhar plástico apurado, atento aos mais pequenos signos. Busca tratar o tempo na busca de correlações sensoriais com a idéia do transe. A diretora, no filme, fala na primeira pessoa de sua própria aproximação com o candomblé, e de um modo transparente que torna tudo o que possamos ver em um vestígio apenas da experiência vivida.

ESPAÇO SAGRADO, de Geraldo Sarno (curta-metragem/documentário/17'/1975) - O filme documenta o espaço sagrado de um candomblé típico do Recôncavo Baiano, com suas diferentes origens e sincretismos entre etnias africanas e indígenas; a casa de Exu e a comida sagrada, a camarinha, as ervas para fins rituais e os presentes para Iemanjá. COMENTÁRIO DA CURADORIA: SESSÃO DE CURTAS PARA IEMANJÁ. O filme documenta a passagem de um olhar descritivo e pretensamente objetivo para o registro do imponderável, a partir de tratamentos plásticos e temporais tendendo à abstração: é o transe, magia e mistério do candomblé.

IEMANJÁ DO RIO VERMELHO, de Pablo Pablo (curta-metragem/ documentário/ 14'/ 2014) - Impressões de um olhar externo envolvido de forma desavisada pela atmosfera do dia de Iemanjá em meio ao Rio Vermelho, em Salvador. A força do arquétipo feminino, a simplicidade dos elementos, a explosão da fé em perfumes e cores, a festa. COMENTÁRIO DA CURADORIA: SESSÃO DE CURTAS PARA IEMANJÁ em Cachoeira. FILME INÉDITO - DESTAQUE DA MOSTRA, estréia mundial na sessão de abertura de Salvador.

HÙNDÀNGBÈNA – O NINHO DA SERPENTE, de Mazé Mixo (média-metragem/ documentário/61'/2014) – o filme documenta a narrativa de Mèjitó Marcos Carvalho de Gbésèn, o pai de santo fluminense que foi buscar em Cachoeira, no Recôncavo Baiano, as origens do Jeje na matriz HúmkpàméAyono Huntoloji, da já falecida Gaiaku Luíza de Oyá, que se tornou sua mãe de santo. COMENTÁRIO DA CURADORIA: DESTAQUE DA PROGRAMAÇÃO. ESTRÉIA NA BAHIA.

UMA CIÊNCIA ENCANTADA, de Chico Sales (curta-metragem/ documentário/ 20'/ 2010) – Percepções e impressões acerca dos encantos e mistérios de uma praia, inserida na cosmologia da Jurema Sagrada, no litoral sul da Paraíba.

ABÁ, de Raquel Gerber (curta-metragem/documentário/4'/1989) - Abá significa esperança de paz espiritual. Significa também encontro, a crença na luz e a chegada no estado de contemplação. COMENTÁRIO DA CURADORIA: metafísico, místico, sensorial e poético, Abá é um dos exemplos mais felizes no diálogo formal entre o cinema e a espiritualidade afro-brasileira.

DIA DE ERÊ, de Olney São Paulo (curta-metragem/documentário/22'/1978) - O filme documenta a comemoração do Dia de São Cosme e Damião, evidenciando o grande sincretismo religioso dessa festa popular, tanto nos rituais de umbanda como na igreja católica, através de cenas que se repetem a cada ano com maior intensidade nos subúrbios do Rio de Janeiro. A inocência das crianças, as promessas, graças e homenagens aos santos. COMENTÁRIO DA CURADORIA: Dia de Erê complementa por oposição a sessão do longa-metragem Devoção, de Sérgio Sanz, que busca apontar o sincretismo como o grande mito religioso do Brasil.

DO DIA EM QUE MACUNAÍMA E GILBERTO FREYRE VISITARAM O TERREIRO DA TIA CIATA MUDANDO O RUMO DA NOSSA HISTÓRIA, de Sérgio Zeigler e Vitor Ângelo (curta-metragem/ficção/21'/1998) - Com Tia Ciata, Freyre, Macunaíma e samba no nascimento de uma nação.



Filmes em estréia universal:

IEMANJÁ DO RIO VERMELHO, de Pablo Pablo

UMBANDA DO SOL E DA LUA, de Sergio Rossini



Filmes em estréia na Bahia:

BODAS DE ARUANDA, de Chico Salles

MANIFESTO MAKUMBACYBER, de Beto Brant

ILÚ OBÁ DE MIN E KUTA NDUMBU, de Beto Brant

HÙNDANGBÈNA – O NINHO DA SERPENTE, de Mazé Mixo



Filmes raros

YAÔ – INICIAÇÃO DE UM FILHO DE SANTO, de Maureen Bisiliat

UMBANDA NO BRASIL , de Rogério Sganzerla

Versão OFF do Boutique Chic é ótima opção para compras antes do Carnaval


Abadás devidamente customizados, fitinhas coloridas nos shorts, sapatos confortáveis e uma maquiagem que não necessite de muitos retoques em meio à maratona de Carnaval. Para alguns, esta é a regra básica para estar na moda durante os seis dias de folia, seja nas ruas, nas festas privadas ou nos camarotes. Mas quem conhece um pouco de moda e acompanha as tendências, sabe que a fórmula não é tão simples assim. Mesmo numa estação tão leve como o verão, é preciso seguir alguns critérios para compor os looks.

Pensando nisso, na quarta e quinta-feira, dias 19 e 20 de fevereiro, faltando uma semana para a maior festa popular do planeta, Cecília Zanchet vai realizar o Boutique Chic OFF. “Seguiremos a proposta de reunir moda, cultura, arte e design, porém com descontos de até 70%”, anunciou a empresária.

Outra novidade é o endereço. Resultado de parceria com a promoter Lícia Fábio, pela primeira vez o evento não será realizado do Zank Boutique Hotel, no Rio Vermelho, mas sim, na Varanda D´Lícia, na Ladeira da Barra. “Um local incrível com uma vista única para a Baía de Todos-os-Santos”, elogiou Zanchet.

Para fazer jus à proposta de unir moda e música e também com o intuito de criar o clima de folia, Cecília convidou o cantor André Lelis, que fará um pocket show no Boutique Chic OFF, dia 19 de fevereiro e o dj Ivã Barreto, que será responsável pela trilha sonora no dia 20. “A decoração vai lembrar os bailes de Carnaval”, antecipou.

Além de opções na hora de escolher - afinal o mix produtos deve agradar os mais variados gostos-, quem conhece a proposta do evento já sabe que as grifes selecionadas apresentam o que há de mais atual em roupas femininas e masculinas, acessórios e objetos de decoração. “Desde a primeira edição, as pessoas que adquirem algum produto no Boutique Chic, sempre elogiam a qualidade e o atendimento. Fico muito feliz e estendo estes agradecimentos aos lojistas que reconhecem o diferencial deste projeto e ajudam a fazer dele um sucesso”.

Vale lembrar que o próximo Boutique Chic se difere das cinco edições anteriores, quando Carlinhos Brown, Alinne Rosa, Ivete Sangalo, Ilê Aiyê e Luis Miranda foram homenageados. “É um formato diferente, num espaço novo, mas com a mesma intenção: proporcionar elegância com conforto, num ambiente descontraído. Em abril retornaremos ao Zank Hotel com um evento repleto de novidades”, ressalta Cecília Zanchet.

Pelo Boutique Chic já passaram personalidades como Alobened, Álvaro Garnero, Jota Veloso, Vovô do Ilê e as irmãs top Suelen, Suzana e Suzane Massena. Agora, é começar a contagem regressiva para a versão OFF do evento mais fashion da capital baiana. A .K Comunicação, Zank Boutique Hotel, Chico Som, Uranus e Transamérica estão entre os apoiadores do Boutique Chic OFF.

Odoiá

Neste domingo, 2 de fevereiro, Cecília Zanchet e a equipe do Boutique Chic participam da tradicional festa em homenagem a Iemanjá, realizada por Lícia Fábio, no Zank Boutique Hotel, no Rio Vermelho. “Faremos uma ação bem divertida com distribuição de brindes exclusivos, antecipando aos convidados um pouco do que faremos no Boutique Chic OFF nos dias 19 e 20”.

Serviço:

O quê? Boutique Chic OFF

Quando? 19 e 20 de fevereiro, quarta e quinta-feira, das 11h as 20h

Onde? Varanda D´Lícia, Ladeira da Barra, em frente ao Yacht Clube Bahia

Quanto? Aberto ao público. Exclusivo para adultos.

Informações: (71) 8102-7020

Saveiros colorem o mar da Baía de Todos-os-Santos na 42ª Regata João das Botas


Organizada pelo Comando do 2º Distrito Naval, através da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) e com patrocínio da Braskem, a competição mantém viva a tradição dos saveiros.

Mais de 70 saveiros cruzaram o mar da Baía de Todos-os-Santos, durante a 42ª Regata João das Botas, na tarde do último domingo, dia 26 de janeiro. A tradicional competição realizada pelo Comando do 2º Distrito Naval, através da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) e com patrocínio da Braskem, encantou baianos e turistas que lotaram a praia do Porto da Barra, local de largada e chegada da prova. Nesta edição, o grande vencedor ou “Fita Azul” (primeira embarcação a cruzar a linha de chegada), foi o saveiro vela de içar “Novo Cruzeiro”, que também conquistou a primeira posição na classe popa torada. O primeiro lugar da classe saveiro vela de içar pequeno foi conquistado pelo “Vencedor das Lutas” e na classe saveiro vela de içar – lancha, o posto mais alto do pódio ficou com o barco “Rompe Nuvem”.

Além da entrega de troféus e da premiação em dinheiro para os três primeiros colocados de cada categoria, foram sorteados ainda eletrodomésticos para os participantes da regata. “Graças ao patrocínio da Braskem, que nos permite inclusive ofertar um prêmio em dinheiro para os três primeiros colocados, nos últimos anos temos conseguido manter a maioria dos saveiros não só de vela de içar, como os peneiros, em atividade, buscando manter vivo esse pedaço da nossa gloriosa historia”, lembra o comandante José Antonio Freitas Costa, Capitão-de-Mar-e-Guerra e organizador da Regata João das Botas.

Segundo Emmanuel Lacerda, gerente de relações institucionais da Braskem na Bahia, o patrocínio de ações e iniciativas culturais faz parte da política de Responsabilidade Social da petroquímica. “Ao apoiar a Regata João das Botas, temos como objetivo contribuir para a preservação de umas das mais belas tradições náuticas da Bahia, que são os saveiros de vela”, ressalta Lacerda.

Origem da Regata João das Botas

Até a década de 1940, os saveiros eram o principal meio de transporte no Recôncavo baiano, responsáveis por quase 90% do abastecimento da capital. Nesta época, mais de mil embarcações cruzavam o mar da Baía de Todos-os-Santos. Em 1969, o Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN), por intermédio da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), resolveu organizar uma regata de saveiros para que a população pudesse apreciar o belo espetáculo das velas ao mar. Em 1972, a Regata recebeu como patrono o Almirante João Francisco de Oliveira Botas, mais conhecido como João das Botas - herói da Guerra da Independência, na Bahia.



CONFIRA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES:



· Classe Fita Azul (Saveiro de Vela de Içar)

Novo Cruzeiro

· Classe Saveiro de Vela de Içar Pequeno

1º Lugar – Vencedor das Lutas

2º Lugar – Feliz Ano Novo

3º Lugar – Cruzeiro da Vitória

· Classe Saveiro de Vela de Içar Lancha

1º Lugar – Rompe Nuvem

2º Lugar – Mensageiro do Destino

3º Lugar – Ideal

· Classe Saveiro de Vela de Içar Popa Torada

1º Lugar – Novo Cruzeiro

2º Lugar – Sombra da Lua

3º Lugar – É Da Vida

· Saveiro Classe “A”

1º Lugar – Litutriba

2º Lugar – Fênix

3º Lugar – PIngote

· Saveiro Classe “B”

1º Lugar – Ago

2º Lugar – Eva Mar

3º Lugar – Thutherirys

· Saveiro Classe “C”

1º Lugar – Mestre Tampão

2º Lugar – Caixa Prego

3º Lugar – Mestre Lidio

· Saveiro Classe “D”

1º Lugar – Spartack

· Saveiro Classe “E” 2 Velas

1º Lugar – Bambolê

· Saveiro Classe “Pesca”

1º Lugar – Sol Nascente

2º Lugar – Brinco da Costa

3º Lugar – Manezinho Pescador

· Classe Catraia

1º Lugar – Celebridade

2º Lugar – O Guri

3º Lugar – Faz Parte

· Classe Canoa “A”

1º Lugar – A Nova

· Classe Canoa “B”

1º Lugar – Zuca

Claudia Leitte no Festival de Verão


Foto Fred Pontes- Divulgação

A cantora Claudia Leitte já está se apresentando no Palco 2014 do Festival de Verão Salvador. Segunda atração desta terceira noite de festa, Claudinha chegou no Parque recepcionada pelos fãs, que aproveitaram para fazer fotos com a cantora e pedir autógrafos. No show desta noite, além da participação já confirmada do cantor Sam Alves, vencedor da segunda edição do programa The Voice Brasil, Claudia também recebe como convidadas as cantoras baianas Carla Cristina, Marcela Martinez e Katê.

Regatta Yachts promove Sessa Day em Salvador, amanhã, 01/02, pela primeira vez


Depois do sucesso da mostra de iates Sessa Marine, realizada em março de 2013, em Salvador, a Regatta Yachts promove pela primeira vez na cidade o Sessa Day, amanhã (01/02). Seguindo o conceito do estaleiro italiano, o evento será exclusivo e vai proporcionar aos clientes Sessa uma experiência única pelos mares baianos.

Apenas nove barcos irão participar do encontro e sairão juntos da Bahia Marina com destino à Caramunhanhas, Ponta dos Garcez, Cacha-pregos e voltarão para Salvador via Itaparica. O roteiro, elaborado por Jonas Penteado, que comanda a Regatta Yachts em Salvador, foi escolhido por ser pouco explorado e desconhecido por muitos marinheiros. O passeio está previsto para sair às 10h e retornar às 18h, com parada em Itaparica para um coquetel oferecido pela Sessa Marine para a confraternização dos clientes.

Por ser afastado do litoral, o itinerário guarda muitas surpresas para os clientes. O grande destaque é Caramunhanhas, um banco de recifes próximo à Cacha-pregos que fica distante aproximadamente três milhas da costa. Localizada a 40 minutos da Bahia Marina, a região é pouco frequentada, bem preservada e quando a maré baixa proporciona aos visitantes belas piscinas naturais para banho.

Os barcos que participarão do Sessa Day são dos modelos C36, C40, KL27,F42 e F47. Além da equipe da Regatta Yachts em Salvador, coordenada por Jonas Penteado, estarão presentes Marcelo Galvão Bueno, diretor da Regatta, José A. Galizio Neto, diretor presidente da Intech Boating, estaleiro que produz os iates da Sessa Marine no Brasil, e Luciano Spinelli, gerente comercial e de pós-vendas da Intech.

BELL MARQUES APRESENTA NOVA FAIXA DE CD SOLO


O cantor Bell Marques apresenta mais uma faixa do seu CD solo neste fim de semana, em sua página do Facebook (facebook.com/OficialBellMarques). A novidade, que atende a pedidos de fãs, é um pot-porri com uma nova música de trabalho do cantor, “Vumbora Vumbora”, e outros dois grandes sucessos do Chiclete com Banana, imortalizados em sua voz, “Vumbora Amar” e “Savassi”.

“Nos últimos shows, o público tem pedido músicas mais antigas, algumas que nem pensávamos em colocar de volta no repertório. Os fãs querem aproveitar essas últimas apresentações comigo à frente do Chiclete com Banana para reviver nossa história e tem sido muito emocionante pra mim”, explica Bell.

O lançamento reforça a intenção do artista em continuar cantando algumas músicas do Chiclete com Banana, mesmo após sua saída da banda, na terça-feira de Carnaval. Antigos sucessos entrarão no repertório da carreira solo de Bell ao lado de novos hits, como Nicolau, e de canções de outros artistas.

Jorge & Mateus encantam público do Palco 2014 na segunda noite do Festival de Verão


FOTOS: AG EDGAR DE SOUZA - GILBERTO SILVA.

Foi com a música “Paz e amor” que uma das duplas mais queridas do sertanejo nacional iniciou a apresentação na noite desta quinta-feira (30) no Palco 2014 do Festival de Verão Salvador. Esbanjando talento e simpatia, a dupla sentiu o carinho do público do Festival, vindo de diferentes estados do Brasil. Fãs de todos os cantos exibiram cartazes com declarações de amor e seus próprios nomes escritos, que Jorge fez questão de ler um a um.


Hits como “Retratos de nós”, “Enquanto houver razões” e “Amo noite e dia” foram entoados pelo público a uma só voz, mas para mostrar que são baianos de coração, Jorge & Mateus presentearam os fãs cantando os mais novos sucessos de Saulo, Psirico e Pablo. Para deixar a apresentação ainda melhor, a dupla teve como convidado o cantor Israel Novaes, que se apresentou no Palco Passarela Faculdade Mauricio de Nassau.

Tenda Trident Music reúne grandes Djs no segundo dia do Festival de Verão


Fotos: João Franco.

Sucesso absoluto na programação da Tenda Trident Music, a Dj Renata Dias participou pelo quarto ano consecutivo no Festival de Verão Salvador, marcando a abertura do segundo dia do espaço em grande estilo. Mais uma vez o público lotou a Tenda, cantando e dançando do início ao fim dos shows. Renata Dias conseguiu tirar todo mundo do chão com a música I LOVE IT - ICONA POP (REMIX DO TIESTO). No repertório da Dj, a música Play Hard de David Guetta também merece destaque: o som rendeu um coro lindo e contagiante.

Segundo Renata, participar do Festival de Verão é o reconhecimento de um trabalho de um ano inteiro. “Meu desejo sempre foi representar a música eletrônica nesta mistura fantástica de ritmos que é o Festival de Verão Salvador”. No sábado (01/02), último dia do evento, a Dj toca no Camarote Iguatemi, das 19h às 4h da manhã e promete uma noite magnífica.


A segunda apresentação da noite ficou por conta do DJ Hector Lopez, que tocou pela primeira vez na tenda eletrônica do Festival. “Só tocamos músicas da IBIZA, a marca Café Del Mar é reconhecida internacionalmente pelo seu som exclusivo, que representa o melhor do estilo da ilha mais famosa do mundo todo. O selo Café Del Mar nos convidou e estamos felizes de participar dessa noite eletrizante”, pontuou Hector Lopez, que já tocou duas vezes no Brasil e em dezembro estará inaugurando uma franquia da marca na cidade de Teresina.

O estudante Tauã Gonçalves, 19 anos, elogiou a presença forte da música eletrônica no Festival. “Muito legal a diversidade da Tenda, são muitos DJs, eles estão atualizados com as músicas que são sucesso, eu vim de galera ontem e hoje. É a minha terceira vez no Festival”. Lizandra Carvalho, 15 anos, também estudante e estreante no evento afirmou: “Estou achando tudo ótimo na tenda”.

A noite de quinta-feira teve ainda a apresentação da trupe Yow! composta pelo DJ Santz e o trio vocal Thiago Velame, Giovana Felix e Fábio Duarte. O grupo se apresentou pela segunda vez no Festival. Segundo Fábio, “Ano passado a tenda estava lotada quando a gente se apresentou, por isso fomos convidados novamente. Esse é nosso primeiro show em Salvador este ano”, contou Fábio. A trupe que mistura música eletrônica com pop rock, apresentou composições autorais, que têm como referência o som de Black Eyed Peas, David Guetta e Rhiana.

Comunidade do Solar do Unhão saúda Yemanjá neste sábado (01)


Programação terá café da manhã, presente e cortejo das Filhas de Gandhy.

Neste sábado (01), a Associação de Moradores do Solar do Unhão, em parceira com o Museu de StreetArt Salvador (MUSAS), o Coletivo de Entidades Negras (CEN) e os pescadores da região saudarão o 02 de fevereiro com a entrega do primeiro presente ecológico para Yemanjá.

O dia começará às 8h com um café da manhã servido para a comunidade e, a partir das 10h, um cortejo liderado pelo Afoxé Filhas de Gandhy levará ao mar a Sereia (foto anexa) idealizada pelo artista plástico e grafiteiro Prisk, um dos fundadores do MUSAS.

A ação é uma iniciativa de conscientização da comunidade, além de ser uma homenagem à divindade do mar, rainha dos pescadores, de forma ecológica, sem produtos não biodegradáveis como plásticos, sabonetes, vidros e outros materiais poluentes. Para os idealizadores, a ação é um alerta a toda comunidade, que hoje conta com cerca de duas mil pessoas, da necessidade de transformar a relação com a natureza, “que deve ser de respeito e preservação”.

O que: Entrega de presente a Yemanjá

Quando: 01 de fevereiro (sábado), a partir das 8h

Onde: Comunidade do Solar do Unhão (Gamboa de Baixo)

Quem: Associação de Moradores do Solar do Unhão, em parceira com o Museu de StreetArt Salvador (MUSAS), o Coletivo de Entidades Negras (CEN), Afoxé Filhas de Gandhy

Ivete Sangalo agita Festival de Verão Salvador


A cantora Ivete Sangalo fez o Festival de Verão tremer nesta quinta-feira (30). Com figurino inspirado em antigos bailes de carnaval, a artista abriu a apresentação com a nova canção de trabalho, “Tempo de Alegria”, e seguiu com músicas que marcaram sua trajetória.


Única cantora a se apresentar em todas as edições do evento, Ivete falou com emoção sobre o maior festival anual de música do país. “Eu quero agradecer por ser chamada todos os anos pra essa festa. É muito bom estar aqui com vocês!”, exclamou, antes de convidar Mari Antunes, vocalista do Babado Novo, para subir ao palco. Juntas, cantaram “Brilho desse olhar”.


Questionada sobre a razão do convite, Ivete foi enfática: “Mari é um espelho do meu começo. No meu início de carreira tive muita ajuda de Durval (Lélys), de Daniela (Mercury) e o resultado disso é uma grande amizade que dura até hoje. Esse movimento de estímulo é muito importante e esse palco é viciante”, pontuou.


Ivete também dedicou parte da apresentação ao arrocha e fez a plateia dançar ao som de Pablo, Asas Livre e Psirico, com “Fui Fiel”, “CD’s e Livros” e “Lepo-Lepo”. Antes de deixar o Palco 2014, Ivete chegou bem perto do público e cantou “Pequena Eva” e “Alô Paixão”, relembrando a época em que foi vocalista da Banda Eva.


Já na coletiva de imprensa, a cantora revelou que o lançamento do seu quinto DVD, gravado em 2013, está previsto para a primeira semana de abril e que estará no Madison na gravação do DVD da cantora Laura Pausini, seguindo depois para uma apresentação em Angola.


Ela também brincou com os jornalistas: “Quando me perguntam sobre o segundo filho, eu digo quando Deus mandar, mas eu estou fazendo o que todo mundo sabe para que isso aconteça”, contou a cantora considerada a musa do Festival.

Paralamas do Sucesso comemoram 30 anos de carreira com show retrospectivo


Abrindo a segunda noite do Palco 2014 do Festival de Verão 2014, uma das bandas mais queridas do Brasil, o Paralamas do Sucesso, levou seu “espírito paralâmico” para encantar o público, apresentando canções que marcaram os 30 anos do grupo que nunca trocou de formação, caso único no Brasil.


Na plateia, diferentes gerações acompanharam o show, que teve seu momento mais marcante quando o vocalista Herbert Vianna iniciou os acordes de “Aonde quer que eu vá”, sendo imediatamente surpreendido pelo público, que começou a cantar e a bater palmas no ritmo da canção. Herbert ressaltou a importância de voltar a Bahia e agradeceu ao público, que comovido cantou junto com a banda todas as canções, com destaque para “lanterna dos afogados” e “ska”.





Asa de Águia leva Margareth Menezes para o Palco 2014 do Festival de Verão Salvador


Comandada por Durval Lelys, a banda Asa de águia foi a segunda atração a subir ao Palco 2014 na segunda noite de Festival de Verão Salvador. Comemorando 25 anos de carreira, Durval destacou a importância do Festival de Verão Salvador para o calendário de festas do país e encantou o público ao convidar a cantora Margareth Menezes para dividir o palco.

“Esse é um momento especial e existem marcas que ficam no coração”, afirmou Durval. Margareth, muito emocionada, agradeceu o convite e fez a Cidade da Música cantar “Faraó” e “Dandalunda” a plenos pulmões. “Esse é um momento incrível, ser convidada por Durval, que é uma figura muito especial para mim, para tocar aqui no Festival”, declarou Margareth, que contou que fará uma homenagem a Dorival Caymmi e os blocos Afros, no Carnaval 2014.

Durval também aproveitou para apresentar ao público do Festival a composição criada especialmente para o carnaval deste ano, “Eta, zorra!” e também relembrou grandes sucessos do lendário grupo baiano como “Tô à Toa”, “Vale-Night” e “Bragadá”. A noite foi encerrada com um convite para o carnaval de Salvador, marcado para março.

Maria Gadú se apresenta neste sábado (01), às 21h, no Boca Du Mar, em Ilhéus


Considerada a revelação musical de 2009, Maria Gadú trilhou um caminho impressionante nesses quatro anos de carreira. Lançou e vendeu 180 mil cópias do seu primeiro disco, afirmou seu espaço com o segundo álbum Mais Uma Página, vendendo mais de 100 mil cópias; fez shows em todo país; conheceu, cantou e gravou com Caetano Veloso e emocionou todo Rock in Rio em um dueto especial com Alicia Keys.

Dona de um repertório invejável, Maria Gadú é sucesso de público e crítica por onde passa. Em seu show atual, junto com sua banda, Maria apresenta os sucessos dos seus primeiros álbuns, Maria Gadú e Mais Uma Página, além de hits que influenciaram sua carreira.

A abertura do show fica por conta da banda Pão Francês, uma banda que surgiu dos ritmos de barzinho e clássicos da MPB; O grupo possui um estilo livre com influência do soul, pop, eletro bossa, blues, country, afoxé e efusões.

Brenda Gonçalves e Laís Marques que encabeçaram o projeto Pão Francês, já dividiram palco com artistas de renome, como: Vanessa da Mata, Jau, Paula Fernandes, Guilherme Arantes, Maria Gadú e Roupa Nova.

Logo no primeiro disco, duas músicas foram selecionadas em concursos musicais. A canção "Fulô do sertão", da compositora Laís Marques, participou do 43º FENAC - Festival Nacional da Canção,em agosto de 2013,e a canção "Não, é você!" participou da 2ª Mostra SESC de música - Bahia, em setembro de 2013.

Serviço:
Show: Maria Gadú

Show de abertura: Pão Francês

Data: 01/02/14 (Sábado)

Local: Boca Du Mar

Horário: 21h

Vendas: Stand do Karioka em Ilhéus, Central de Ingressos e Bicho Festeiro em Itabuna

Valor: R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira)

Classificação: 16 anos

Inf. (73) 9121-3014
Realização: Íris Produções

Sam Alves confirma participação no show de Claudia Leitte nesta sexta-feira (31) no Festival de Verão

O público que comparecer ao Festival de Verão nesta sexta-feira (31) terá uma grata surpresa: Sam Alves, vencedor da segunda edição do programa The Voice Brasil, exibido pela Rede Globo de televisão, é o convidado especial da cantora Claudia Leitte, que sobe no Palco 2014 na terceira noite do evento. A cantora convidou Sam para fazer sua primeira apresentação no maior Festival anual de música do país. A presença foi anunciada com grande entusiasmo pelo cantor através das redes sociais e confirmada pela assessoria da cantora.

Claudia Leitte é uma das maiores incentivadores do cantor considerado “a nova voz do Brasil”, desde à época de jurada do The Voice, quando Sam fez parte do seu time. Sam Alves tem feito participações constantes nas apresentações da turnê brasileira de Claudinha Bagunceira.

A terceira noite no Palco 2014 terá ainda as apresentações de Maria Gadú, a batida percussiva da Timbalada, o reggae jamaicano do The Wailers e o balanço do Harmonia do Samba.

CAMAROTE DO NANA RECEBE GRANDES ESTRELAS NO PALCO PRAIA


Tiago Abravenel, Timbalada, Ju Moraes e Psirico são alguns dos destaques.

Além de conferir confortavelmente a passagem de blocos e trios no circuito Barra-Ondina, o folião do Camarote do Nana, situado no antigo Salvador Praia Hotel, vai curtir shows de grandes estrelas da música baiana e nacional durante o reinado de Momo, no Palco Praia, montado próximo ao mar.

Quinta-feira é dia do Psirico colocar todo mundo para dançar ao som do hit Lepo Lepo. Sexta é vez da Banda 5% e dos Filhos de Jorge. Já no sábado, Chica Fé e Ju Moraes comandam a festa. O sertanejo universitário da Torres da Lapa e Kart Love, juntamente com o suingue da Soterossamba dão o tom do domingo no camarote.

O cantor e ator global Tiago Abravanel, que vive o malandro boa-praça Odilon Mascarenhas na novela Joia Rara, vai abrilhantar o Camarote na segunda-feira. Ele vai cantar com Fred Moura, ex-VoaDois, e promete fazer uma apresentação inesquecível. Na terça, em clima de despedida, a Timbalada convida os foliões para dar uma volta no gueto.

Negra Cor participa de evento beneficente


A banda Negra Cor se apresenta dia 16 de fevereiro na Feijoada com Amor, evento beneficente para convidados, que busca doar alimentos não perecíveis à Paróquia N.S. da Luz. O show acontece no Mercearia Todos os Santos, na Avenida Contorno em Salvador e será transmitido ao vivo no programa Transfolia da Rádio Transamérica, das 13 as 15h.

DE PASSAGEM POR SALVADOR FRANCISCO VENTURA JANTA EM RESTAURANTE BADALADO


O designer ótico das celebridades foi recebido pelo chef Marcelo Fugita no SP20.

O badalado designer e consultor ótico Francisco Ventura, reconhecido nacionalmente por assinar modelos para grifes importantes, socialites e celebridades como Marília Gabriela, Adriane Galisteu, Julia Petit, entre outras, vai trazer uma unidade da Ótica Ventura para Salvador. De passagem pela capital baiana com a mulher e cofundadora da marca, Deborah Ventura e o filho Felipe Ventura, Francisco aproveitou para visitar o amigo e chef do SP20 RestoLounge, na Pituba, Marcelo Fugita, nesta quarta-feira (29). Agora, as vindas da família para Salvador serão cada vez mais frequentes, já que a loja está em ritmo acelerado de obras e tem previsão de abertura para o final de março, no bairro da Barra. Fundada em 1988, a Ótica Ventura se tornou um referencial em óculos no Brasil e suas criações são destaque há 24 anos nos principais editoriais de moda. Em São Paulo, a unidade fica na charmosa rua Bela Cintra, no bairro dos Jardins.

30/01/2014

Grandes marcas promovem evento de luxo em ilha paradisíaca da Baía de Todos os Santos


Devassa, Mercedes-Benz, Ferretti, LG e Iguatemi patrocinam o Summer Day 2014.

O evento mais luxuoso do verão baiano já tem data para acontecer em 2014. A quarta edição do Summer Day será realizada no próximo dia 08 de fevereiro, em uma das mais belas ilhas da Baía de Todos os Santos, Ilha das Garças, e recebe o patrocínio de marcas super conceituadas no mercado nacional e mundial para fazer do evento ainda mais exclusivo e requintado.

Dominante no mercado de diversas cidades do Brasil, a cerveja Devassa dará o sabor a festa que será comandada musicalmente por dois ritmos populares da Bahia, o axé e o arrocha. Shows da banda Chicafé e do cantor Danniel Vieira animarão o evento destinado a cerca de 500 convidados.

Criada na Alemanha, com mais de cem anos de história pelo mundo e há mais de cinquenta atuando no Brasil. Todo renome da Mercedes-Benz estará aos olhos dos convidados, que poderão conferir de perto os designs arrojados, sofisticados e belos dos automóveis da marca, que expõe a potencialidade dos motores da empresa que soma experiência automobilística elegante e eficiente.

E as exposições não serão somente para quem anda na pista sob quatro rodas. Quem curte viajar em alto mar também poderá conferir o que há de melhor no ramo de lanchas. Com acesso exclusivo pelo mar e/ou pelo ar, o Summer Day 2014 terá também mostra das embarcações Ferretti, que já atua há mais de 20 anos no Brasil com modelos e opções personalizadas que agradam aos mais exigentes gostos.

Fechando a aba de patrocinadores, o evento recebe uma das maiores marcas de tecnologia do país, a LG. Além de levar também o patronato do Iguatemi, o shopping da Bahia, com quase 40 anos de atuação no estado, sendo considerado um dos melhores empreendimentos do ramo da América Latina.

Com a realização da produtora Ápice Bahia em parceria com Circuito de Alta Decoração da Bahia, o Summer Day ainda recebe do apoio de grandes marcas como Gold Label, Ciroc, Rio Sol e Menedez Amerino, além da parceria estrutural das empresas Efeito Home, Lider Interiores, Mac Design, Sierra Móveis, Madeiraria, Artimex, Casa Kaiada, Mega Madeira, Luzelle e Novo Projeto, que valoriza ainda mais as novas tendências internacionais de beach club.

Artista plástica expõe homenagem à Yemanjá


Em homenagem a deusa das águas Yemanjá, a arquiteta e artista plástica autodidata Ana Cordeiro inaugura sua exposição “Inspiração em Momento... Odoyá! Nas águas de Yemanjá, deusa do mar”, na sexta-feira (31), a partir das 18h, no Escritório de Cultura, Comunicação e Política, no Rio Vermelho.

Nesta mostra, a artista passeia pelo tema da inspiração e movimento, indo do abstrato ao figurativo com a técnica de acrílica sobre tela. São representações diversas do culto afrobrasileiro homenageando a mãe Iemanjá, a iniciação espiritual e insights sobre a inspiração da presença divina onde surgem santas, momentos do cotidiano, levando a uma investigação do grafismo.

Sobre a autora

Arquiteta formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), artista plástica autodidata, expõe desde a década de 90, em espaços como a galeria ACBEU, dentre outros. Participou de exposições coletivas e individuais, mesclando pintura, móveis artesanais, cerâmicas. Explorou a linguagem vídeográfica, instalações, além de investir no universo musical com interpretação de compositores nacionais e criação de composições próprias.

Espaço

O Escritório de Cultura, Comunicação e Política é um novo espaço para realização de discussões dos mais diversos temas, bem como para apresentações teatrais, exposições, música e diálogo. O espaço fica localizado na Rua Guedes Cabral, nº 20, Rio Vermelho, no antigo Idearium.

Serviço: Exposição Odoyá

Quando: 31 de janeiro de 2014, a partir das 18h

Onde: Escritório de Cultura, Comunicação e Política - Rua Guedes Cabral, nº 20, Rio Vermelho, no antigo Idearium.

Quanto: Gratuito

Último show da temporada do Camisa de Vênus recebe Clariana Fróes e Beatriz Andrade


Nesta sexta, dia 31, acontece o último show da segunda temporada do Camisa de Vênus no Dubliners Irish Pub, que recebe as convidadas Clariana Fróes ( ex 29 – The Voice ) e Beatriz Andrade da banda Saída de emergência.

Haverá também as participações do saxofonista Rodrigo Galvão ( músico que toca com grandes nomes na europa há 15 anos de férias em Salvador ), Wallie Beermam ( Miseravão ) e ainda participação de um artista global surpresa.

Serviço:
O que: Segunda temporada do Camisa de Vênus com as convidadas Clariana Froes e Beatriz Andrade.
Onde : Dubliners Irish Pub. Rua da Paciência, 251, Rio Vermelho.
Quando: Dia 31 de janeiro.
Quanto: R$ 20,00 ( à venda no local )
Hora: 22:00

Tatá Werneck causa tumulto em Festival


Tatá Werneck causou tumulto ao chegar no Festival de Verão de Salvador, na noite desta quarta-feira, 29. A atriz, escoltada por muitos seguranças, teve dificuldade em passar pela multidão para chegar até o camarote, com fãs pedindo fotos.


A atriz contou que já passou por situações complicadas devido ao sucesso de sua personagem Valdirene, em "Amor à vida". "Já puxaram meu cabelo", contou ela - que subiu no palco principal do festival para dançar a música "Piradinha" com Solange Almeida e Xand, da banda Aviões do Forró.


A atriz não quis falar de sua vida pessoal. Perguntada se pretende casar com o namorado, Felipe Gutnik - com quem namora há sete anos e, depois de quatro meses separado, reatou o relacionamento -,Tatá fugiu do assunto. "Ai, posso estar mentido, vai que nem voltei com ele?", brincou.


Depois da novela, Tatá vai curtir um momento de relaxamento. "Sempre vou para um retiro na África do Sul. Vou ficar uma semana lá", revelou. Na volta, a agenda da atriz já está cheia.


"Vou fazer uma peça com o Anderson Rizzi, um filme, um programa com o Fábio Porchat. E, no segundo semestre, tem um projeto na Globo que ainda não posso falar", finalizou.

Para conferir a galeria completa, acesse nosso Facebook:

https://www.facebook.com/estefano.diaz.9/media_set?set=a.10201816392586084.1073741882.1070358601&type=1

Espetáculo homenageia os 60 anos de criação do livro “Morte e Vida Severina”


Foto: Ana Paula Albuquerque.

No dia 5 de fevereiro o espetáculo Morte e Vida Severina inicia curta temporada no Teatro Martim Gonçalves (Canela). As apresentações gratuitas acontecem até o dia 16 de fevereiro, de quarta-feira a domingo, sempre às 20h. A peça de conclusão de curso da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (ETUFBA), dirigida por Érico José, comemora os 60 anos de criação do auto de natal pernambucano de um dos mais conceituados poetas brasileiros, João Cabral de Melo Neto (1920-1999).

A dramaturgia de Morte e Vida Severina, escolhida em conjunto pelos alunos concluintes, constata a atualidade das discussões sociais trazidas pelo poema. A direção de Érico José, nascido em Pernambuco assim como o autor do clássico, prioriza os resultados cênicos pulsantes e de forte conotação coletiva, através da criação de coros, da multiplicidade de “Severinos” e de músicas inéditas concebidas pelo compositor Luciano Bahia, exclusivamente para esta montagem.

Grupo em cena

No palco, 16 atores e atrizes se revezam entre o retirante e os demais personagens, que traçam sua jornada de desventuras rumo à cidade do Recife. Segundo o encenador da peça, o próprio agrupamento de atores e atrizes em cena é uma metáfora de que a coletividade pode produzir algo transformador, seja no âmbito da arte ou da vida.

A saga de Severino, um retirante pernambucano que sai do Sertão para o litoral à procura de melhoria de vida, universaliza questões caras às sociedades. Neste caso, a potência da cena teatral, sua relação direta entre ator e espectador, serve como instrumento difusor da literatura brasileira, que une em um só texto os estilos lírico, épico e dramático.

Serviço:

Onde: Teatro Martim Gonçalves (Escola de Teatro da UFBA)

Quando: Quarta a domingo, de 5 a 16 de fevereiro, 20h

Quanto: Gratuito (os ingressos serão distribuídos individualmente uma hora antes de cada espetáculo)

Realização: Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia – ETUFBA

MARCIA GANEM ABRE O ARMOD COM SEU ‘LABORATÓRIO DE IDEIAS’


Costurar a tradição com a inovação, buscando um ponto de equilíbrio entre os dois extremos. É esta a proposta do ‘Laboratório de Ideias’, o primeiro Lab do projeto ARMOD, que será conduzido pela estilista Marcia Ganem durante quatro quartas-feiras, a partir do dia 5 de fevereiro, na Casa de Castro Alves, à Rua do Passo, 52, Santo Antonio Além do Carmo. Com carga horária de 16 horas e turma de 30 participantes, no ‘Laboratório de Ideias’ a estilista abordará na teoria e na prática a construção do tecido e as tradições artesanais, como a produção de rendas e o trabalho em tear manual.

O ‘Laboratório de Ideias’ se baseia nos princípios do design dialógico, buscando uma fusão entre a tradição e a tecnologia, sem perder as raízes culturais, mas antenado com o que há de mais atual em produtos, processos e serviços. “O que a gente pretende é provocar uma reflexão sobre a identidade, enquanto elemento fundamental na constituição de repertório criativo para os designers”, explica a estilista.

WANDA SÁ E OS CARIOCAS APRESENTAM O MELHOR DA BOSSA NOVA


Show em homenagem a Tom Jobim acontece de 5 a 7 de fevereiro no Café-Teatro Rubi - Sheraton da Bahia Hotel.

Wanda Sá e o grupo Os Cariocas, dois ícones da Bossa Nova, prestam uma homenagem a Tom Jobim, cantando belíssimas canções do maestro, como Vivo Sonhando, Garota de Ipanema, Sabiá, Eu Te Amo, Insensatez, Ela É Carioca e O Morro Não Tem Vez. O show Para Sempre Tom Jobim, que acontece de 5 a 7 de fevereiro no Café-Teatro Rubi - Sheraton da Bahia Hotel, traz interpretações marcantes e num formato intimista, por quem entende de Bossa. E tanto Os Cariocas quanto Wanda Sá têm suas carreiras ligadas ao maestro Tom Jobim.

Cheia de suingue e simpatia, Wanda Sá completa 50 anos de carreira dedicados à Bossa Nova, o que a transformou na rainha do gênero. Ela começou a cantar ainda menina, em 1963, no programa Dois da Bossa, ao lado de Tom Jobim e Ronaldo Bôscolli. Em 64, ela gravou o antológico disco Wanda Vagamente. Formou a banda de Sergio Mendes, do grupo Brasil 65, com Jorge Ben Jor e Rosinha de Valença. Em 1969, casou-se com Edu Lobo e foi morar em Los Angeles, onde foi baluarte da Bossa Nova.

Dona de vasta discografia, Wanda fez uma trajetória dentro da música popular brasileira ligada aos grandes compositores do movimento musical brasileiro mais conhecido internacionalmente, como Carlos Lyra, Roberto Menescal, Marcos Valle e João Donato. Poucos sabem que a música Inútil Paisagem foi dada de presente pelo maestro Tom Jobim a Wanda para que ela fizesse a primeira gravação da música, no seu disco gravado nos Estados Unidos.

Encontros

Já Os Cariocas gravaram música Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Moraes), com João Gilberto ao violão, em 1956. Foi com esta melodia que Os Cariocas fizeram sua entrada definitiva na Bossa Nova. Em 1962, participaram do show O Encontro, na boate carioca Au Bon Gourmet, ao lado de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, João Gilberto, os músicos Milton Banana (bateria) e Otávio Bailly (baixo). As músicas mais simbólicas da Bossa Nova foram apresentadas, entre elas: Samba do Avião, Samba de uma Nota Só, Corcovado, Garota de Ipanema e outras.

O show Para Sempre Tom Jobim faz parte do projeto Verão com Bossa, com uma programação especial promovida pelo Café-Teatro Rubi para incrementar a agenda cultural da cidade de Salvador na estação mais quente do ano, até dia 19 de fevereiro. Pelo projeto, acontecem ainda os encontros musicais Bossa Jazz Club, às quartas-feiras (dias 12 e 19) e o espetáculo cênico-musical Escândalo - A Comédia da Mulher Só, aos sábados e domingos (dias 1º, 8, 9, 15 e 16).

SERVIÇO

www.cafeteatrorubi.com.br

O quê: Para Sempre Tom Jobim - Bossa Nova com Wanda Sá e Os Cariocas

Quando: 05, 06 e 07 de fevereiro (quarta a sexta)

Horário: 20h30 (o espaço abre o serviço de bar às 19:30)

Onde: Café-Teatro Rubi – Sheraton da Bahia Hotel

Quanto: Ticket simples: R$ 120,00 (couvert artístico) / Ticket duplo R$ 170,00 (couver artístico + jantar) / Ticket triplo (couvert artístico + jantar + hospedagem: o Sheraton da Bahia Hotel oferece preço especial de hospedagem para os espectadores do Café-Teatro Rubi).

Márcio Vitor do Psirico beija na boca dançarina do Aviões do Forro


Fotos Fred Pontes-- Divulgação

O cantor Márcio Vitor, do Psirico, beijou na boca a dançarina Aline do Aviões do Forro no palco do Festival de Verao Salvador.

Palco Passarela Faculdade Mauricio de Nassau abre primeiro dia com axé de bandas baianas e o Rap de MV Bill


Fotos: Camila.

A primeira noite de shows do Palco Passarela Faculdade Mauricio de Nassau garantiu a mistura de diferentes ritmos que já é marca registrada do Festival de Verão Salvador. Além dos sucessos da música baiana da Duas Medidas, Filhos de Jorge e Babado Novo, a mistura ficou ainda mais completa nesta quarta-feira (29) com o rapper MV Bill.


Abrindo a noite, a banda Duas Medidas escolheu o Festival para gravar imagens do seu primeiro DVD. Marcada pelo ritmo frenético de suas músicas e pela performance dançante, a banda que mistura ao axé pitadas de arrocha, atraiu dezenas de fãs para a arena do Passarela. “O Festival é como um santuário para o artista. Gravar o nosso DVD aqui é uma honra e a realização de um sonho pra nós, que já estivemos nessa plateia”, afirmou o vocalista Lincoln Sena.


A banda Filhos de Jorge foi a segunda a subir no Passarela, embalando o público com o ritmo que traz a baianidade à flor da pele. Pela segunda vez no Festival de Verão, a banda apresentou canções imortalizadas no carnaval da Bahia, sem deixar de lado a famosa "Ziriguidum" que a tornou revelação.

Para dar um tom diferente à noite, MV Bill levou ao palco suas letras de protesto, embaladas pelos ritmos do rap e do hip-hop. Polêmico e firme na afirmação de suas ideias, o rapper foi enfático: “Sou um cidadão soteropolitano. É maravilhoso que um evento com uma boa estrutura receba uma música que é discriminada. A marca do Festival é o ecletismo e estou feliz em participar pela quarta vez”, pontuou MV Bill, que destacou também a mistura e diversidade do público presente. Durante o show, o rapper contemplou os fãs com os seus maiores sucessos, como “Soldado do Morro” que, segundo MV Bill, não pode ficar fora do repertório.

A primeira noite no Palco Passarela foi encerrada com toda a energia e o ritmo quente do Babado Novo. A cantora Mari Antunes, pela primeira vez à frente da banda no Festival de Verão, relembrou os antigos sucessos da época de Cláudia Leite e contagiou o público que resistiu até o final da primeira noite. A cantora participa nesta quinta-feira (30), do show de Ivete Sangalo, no Palco 2014 do Festival.

Grupo Revelação encerra a primeira noite do Festival de Verão Salvador com muito samba


Rock, axé, sertanejo e forró antecederam o samba do grupo Revelação na primeira noite do Festival mais esperado do verão brasileiro. Na setlist, sucessos que marcaram os mais de 20 anos de carreira do grupo, como "Deixa acontecer naturalmente" e "Só vai de camarote", além de canções de Seu Jorge e das bandas Fundo de Quintal, Exaltasamba, Tim Maia e Ivete Sangalo. As milhares de vozes se transformaram em uma só durante os hits "A paixão me pegou" e "Fala Baixinho (Xii)", executados à cappela e encerrando a primeira noite do Festival de Verão Salvador em grande estilo.

Aviões do Forró apresenta show com Tatá Werneck, pirotecnias e participações especiais na primeira noite do Festival de Verão 2014


FOTOS: AG EDGAR DE SOUZA.

Muitas surpresas marcaram a apresentação da banda cearense Aviões do Forró na primeira noite do Festival de Verão Salvador. A dupla formada por Solange Almeida e Xande apostou em convidados e efeitos com fogos de artifício, resultando em um dos shows mais animados desta quarta-feira (29).


O ponto alto da festança promovida pela banda foi a participação da atriz Tatá Werneck, que levou o público ao delírio ao subir no palco para dançar ao som de “Piradinha” junto com o balé, os vocalistas e os quatro ganhadores da ação promovida pela Pepsi, selecionados durante o show, que assistiram parte da apresentação em um sofá especial, disposto no meio do Palco 2014. A atriz brincou com os vocalistas e com o público, revelando estar muito feliz em participar do Festival.


Além das canções autorais que levaram a banda ao sucesso, como “Pensou que eu ia chorar por você”, Solange arrancou gritos e aplausos com “Beijinho no Ombro”, da funkeira Valeska Popozuda. Em seguida foi a vez de Márcio Victor subir no palco e agitar o público com o famoso Lepo-Lepo. Executada no ritmo do forró elétrico que consagrou o Aviões, a canção fez o líder do Psirico ensaiar alguns passos com uma das dançarinas.


Encerrando a noite, Dan Miranda, da banda Filhos de Jorge, cantou “Ziriguidum” e “Molinho”, esta última com participação do ex-BBB Diogo Pretto comandando a coreografia. “É um prazer imenso tocar em um Festival que reúne os mais diversos ritmos. Um abraço para a Bahia que sempre nos recebe tão bem”, afirmou Xande antes de deixar o palco.